O dia 8 de março é um dos dias mais relevantes, para ativistas de Direitos Humanos, em todo o mundo. É o Dia Internacional da Mulher, dada dedicada a promoção e debate sobre igualdade de Direitos e políticas públicas, para mulheres.
Isso não impede que empresas e veículos de comunicação desvirtuem a data, e transformem ela em um marco puramente comercial.
Trata-se de um erro, afinal, a data é marcada pela memória aos diversos movimentos trabalhistas e sindicais encabeçados por mulheres – incluindo o fatídico incêndio na Triangle Shirtwaist Company, em 1911.
Dessa forma, a data não pode ser encarada como um momento comercial. Ela é, antes, um momento de repensar ações sociais, e planejar melhorias, para mulheres.
E como isso pode ser incorporado em uma empresa? Que ações podem se executadas, para que a empresa não deixe a data “em branco”? Confira:
1. Ações de saúde Física e Mental
Ainda que mulheres trabalhem fora de casa, sua jornada semanal é maior, devido a jornada doméstica. Dados recentes mostram que mulheres trabalham quase 8 horas mais do que homens, em ações como faxina e cuidados com membros da família.
Claro que essa disparidade traz consequências a saúde mental e física delas. Nesse sentido, empresas podem pensar em ações para reduzir esse desgaste excessivo.
Planos de saúde para funcionárias, que facilitem a administração da casa, e planos de carreira com salários vantajosos estão entre as medidas tomadas.
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Além disso, o incentivo ao autocuidado deve ser prioritário, para funcionárias, com campanhas para além do mês de março.
2. Promoção de talentos individuais
Umas das grandes barreiras que mulheres enfrentam é a falta de incentivo, em sua evolução funcional.
Uma empresa que não valoriza esse crescimento das funcionárias, desmoraliza e desmotiva essas a continuarem seus estudos, e a trabalharem com dedicação.
Uma forma de reverter esse quadro é pela promoção de talentos individuais. Isso é, pela divulgação das ações que funcionárias fazem, para seu crescimento individual e profissional.
Exaltar as trabalhadoras que buscam aprimoramento profissional é uma medida que incentiva, tanto aquela a continuar seus estudos, quanto à outras funcionárias a buscarem esse avanço, também.
Além disso, é um modo de mostrar que a empresa se importa com seus colaboradores, bem como, que entende o crescimento pessoal deles, enquanto uma forma de crescimento coletivo.
3. Incluir as famílias, nas políticas da empresa
Incluir a família, na vida funcional das funcionárias, é uma forma de mostrar que a empresa se importa com todos.
Dados recentes do IPEA mostram que em quase 82% dos lares brasileiros, o cargo de chefia cabe às mulheres. Logo, incluir as famílias dessas mulheres nas políticas da empresa é vital, para elas serem amparadas, e valorizadas.
Essas políticas incluem, inclusive, novos formatos de família. Vale dizer que diversas mulheres formam famílias não-tradicionais (sem a presença de um pai, ou formado por casais de mulheres).
Valorizar e apoiar esses formatos é essencial, para a garantia dos Direitos das mulheres.
