Qual é a importância de uma narrativa na construção de sua marca?

 

Quando pensamos na consolidação de uma marca, seja seu produto qual for, a história da marca, da empresa e dos envolvidos em sua criação é importante. Inclusive porque você pode usar isso como um recurso de publicidade.

Claro que sua marca pode ter vindo de reuniões de setor, de uma empresa transnacional, e sua justificativa, enquanto criação industrial é apenas de atender a um nicho de mercado sem representação.

Porém, essa narrativa não vai servir para aumentar suas vendas. Pode, até mesmo, ser um “tiro no pé”. Você fala que seu produto está visando clientes que estavam insatisfeitos, e esses sem sentem desrespeitados.

Afinal, vale lembrarmos: clientes não são apenas as pessoas que vão pagar por algo. Eles vão pagar pelo seu produto; consumidores são pessoas com necessidades específicas acima de tudo.

Logo, você não deve reduzir seu produto à mera lógica do mercado de consumo. Inclusive porque, as empresas não se constroem assim. Em uma empresa há sonhos e ideais de fazer algo pelas pessoas.

Logo, seu produto precisa ter uma narrativa. Por quê? Como? Veja no nosso artigo.

 

1.     Uma biografia de produto mostra que ele não foi pensado apenas como bem vendável

Embora saibamos que os produtos de uma empresa sejam bens de consumo – isso é, são pensados para ter um valor de compra específico – eles não são apenas isso.

Eles trazem valores implícitos. Trazem ideias acerca de sua produção, e consumo. Isso é mais fácil de notarmos na indústria alimentar.

Se um alimento não tivesse valores implícitos (saúde, relações sentimentais, tradições culturais), bastava que as pessoas se alimentassem de capsulas.

Como não é o caso, aqui, crie a biografia do produto. Mostre que ele veio de uma ideia de pessoas que se importam com aquilo que produzem, e que querem fazer seus clientes se sentirem bem.

 

2.     Uma narrativa relaciona o produto à vida social e cultural da sociedade em que ele está inserido

Ao criar a narrativa daquilo que você está vendendo, você insere essa marca em um contexto cultural maior do que ela, em si.

Podemos pensar, por exemplo, na famosa campanha de sutiãs para adolescentes dos anos 80: “O primeiro (nome da marca), a gente nunca esquece”.

A narrativa sobre a marca de roupas em questão (de que ela é tradicional, de que ela traz qualidade para meninas no início do amadurecimento dentre outras) inseriu a marca em um contexto cultural brasileiro maior.

Outro exemplo é de marcas de cerveja, que costumam associar sua história à receitas e normas de produção da Alemanha, dessa maneira, trazendo um valor culturalmente definido ao produto.

 

3.     Uma narrativa aproxima produtores e consumidores

Quando uma empresa cria uma narrativa sobre seu produto, ela faz com que os consumidores se sintam íntimos da empresa. Logo, você cria um vínculo entre o cliente e a marca.

O maior exemplo, talvez, seja da empresa tradicional que produz panetones, e mostra o pai produzindo o bolo com seu filho.

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