Dentre os muitos cargos especializados, em restaurantes e bares de luxo, um dos menos conhecidos é o de barista. Diferente do que o nome pode sugerir, o barista é quem cuidas dos cafés.

Porém, falando assim, parece algo simples. Basta ligar sua máquina de expressos, por a cápsula e aguardar, certo? Se você não quer ter uma experiência gastronômica com cafés, está certo.

O barista, entretanto, é alguém que estuda sobre cafés e sabe que, a depender do tipo de solo, época de colheita, variedade de grão e forma de produção, o café pode ser algo totalmente diferente daquilo que consumimos diariamente.

A profissão tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil, incluindo baristas “pop star” como Isabela Raposeiras.

Logo, como é a profissão de barista? Veja no nosso artigo.

 

1.     Baristas não servem “apenas” café

O café, hoje, está tendo seu potencial gastronômico explorado, das mais diferentes maneiras.

Dos drinks alcóolicos ao uso em pratos, passando por diferentes formas de fazer e servir um café quente, o grão de origem etíope tem atraído à atenção de cozinheiros que querem inovar.

Aqui entra o barista: ele, como especialista em grãos, produção de pós e preparação de bebidas com café, é um importante auxiliar de chefs de cozinha, bartenders e demais profissionais da cozinha.

 

2.     Baristas acompanham a produção de cafés

Há baristas que se limitam a receber o produto, e analisar suas propriedades. Entretanto, para que o serviço de um profissional seja único, é preciso mais.

O barista precisa estudar sobre produção agrícola e sobre botânica, para entender como solo, adubação, época de colheita, formas de colheita e torrefação influenciam a produção de um tipo de pó de café.

Parece bastante coisa. E de fato é. Contudo, nos restaurantes e cafeterias mais luxuosas do Brasil e do mundo, esse cuidado todo é tomado e os clientes garantem: a experiência é totalmente singular.

 

3.     Baristas produzem cafés

Baristas produzem a bebida feita a partir do grão de café. Ou seja, têm o cuidado de selecionar o tipo de grão, temperatura da água, forma de coação do liquido, e todos os demais processos envolvendo a bebida.

Para tanto, é necessário estudar e conhecer a particularidade de cada tipo de pó, e a melhor forma de servi-lo.

Além disso, baristas pensam em cafés a partir de sua relação com os demais alimentos que serão consumidos – ou que foram consumidos, uma vez que o café costuma ser ingerido após a refeição principal.

 

4.     Baristas estudam sobre cafés

Não basta estudar o básico, e nem estudar o avançado, para ser um bom barista. É preciso estudar o novo. A área de produção e consumos de café, em todo o mundo tem inovações, anualmente – como acontece em todos os setores da gastronomia.

Logo, um barista precisa ler notícias (sobre café), fazer cursos, ir em congressos e convenções, trocar mensagens com produtores do Brasil e exterior…

O cliente quer ser surpreendido, na hora de beber seu café. O barista precisa surpreender.