4 atividades de Educação Física para fazer fora da quadra

Matéria que antes era cheia de ares militares, a Educação Física, hoje, é do que exercícios físicos repetitivos ou “uma bola de futebol e dois times”. No passado a matéria foi isso, uma série de ensinamentos inspirados em lutas.

Nos últimos 50 anos, entretanto, essa realidade tem mudado e, desde os anos 2000, com ainda mais ênfase.

Hoje, as concepções sobre a Educação Física passam, também, pela prevenção ao sedentarismo e doenças, e pela conscientização sobre o próprio corpo. A ideia de “corpo como espaço político” reforça esse aspecto.

Isso, sem falar, no esporte como mudança social.

Logo, a aula não pode ser reduzida à quadra. Passar matérias teóricas passa a ser cada vez mais importante e necessário. Então, selecionamos aqui algumas áreas da Educação Física que podem ser abordadas em sala, para além das quadras.

Confira:

 

1.      Danças urbanas e de rua

“Danças urbanas e de rua” é, praticamente, uma metonímia, mas frisar a ambas as modalidades é importante, para frisarmos uma questão central nesse caso: a dança como instrumento de ativismo político.

Isso porque danças como o funk, o breakdance, o free jazz, entre outras, não são apenas uma forma de se divertir; são ferramentas usadas para a organização social de comunidades, bairros, grupos sociais. Envolvem toda uma economia local, na sua promoção e ensino.

Trabalhar elas por um viés multisemiótico é um caminho, para reforçar esses pontos. Ou seja, interpretar a relação entre os movimentos físicos e a música; interpretar os passos e coreografias como uma linguagem.

 

2.      Esportes de rua

Os esportes de rua são, principalmente, o skate e o le parkour, e os adolescentes os praticam com ou sem orientação. Logo, abordá-los na escola pode ser uma forma de unir educação à vida social.

Antes visto como vandalismo, o skate é hoje um esporte que movimento milhões de dólares no mundo todo. Tornou-se um esporte olímpico, inclusive. E é uma atividade que muitos adolescentes praticam, como esporte ou apenas como hobby.

Já o le parkour é o treinamento físico em ambientes urbanos. Isso é, obter condicionamento físico escalando muros, pulando sobre telhados, correndo em calçadas etc.

Abordar essa modalidade livre de preconceitos (“coisa de bandido”) é essencial, para incentivar os jovens à prática de exercícios.

 

3.      Estética corporal

Debater e discutir sobre padrões de beleza é algo que pode – aliás, que deveria – acontecer na escola. E a matéria de Educação Física oferece caminhos para isso.

Professores podem discutir o ideal de beleza, padrões estéticos de modelos, prevenção a doenças como bulimia e anorexia…

Ou seja, trabalhar em modo de aceitar a própria forma física, aceitar e deficiências são alguns dos pontos a serem lidados.

 

4.      Prevenção ao uso de remédios

Há remédios para ganhar massa, perder peso, estimular algum órgão específico, entre outros. Abordar o uso deles, o risco de vício, a necessidade de uso, entre outros é tarefa dos órgãos de saúde.

Porém, não devemos nos esquecer que Educação Física também lida com saúde.

 

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