Como criar uma imprensa jovem escolar?

Um dos mais interessantes projetos escolares é a imprensa jovem. Como fazer uma? Veja em nosso artigo!

 

Dos muitos projetos pedagógicos que uma escola pode ter, um dos mais interessantes é o de uma imprensa jovem, isso é, o de um jornal produzido pelos estudantes.

Claro que há um professor responsável por mediar o jornal, e organizar os trabalhos e a forma de condução da publicação. Esse professor ainda pode ser o orientador quanto a parte escrita. Porém, o trabalho fica todo a cargo dos alunos.

Um projeto dessa natureza traz inúmeras melhorias para a escola e para os estudantes. A primeira delas é a questão do engajamento deles, em atividades que vão exigir a aplicação de seus estudos.

E não só em português, tenha vista que os alunos precisam ter conhecimentos de outras matérias, a fim de apurar fatos e notícias.

Porém, como tudo na vida, a imprensa jovem de uma escola precisa ter uma organização e estrutura.

Logo, como fazer uma? Veja em nosso artigo!

 

1.     Organize a estrutura do jornal

Um jornal é composto por editorias, que podem ser chamadas de cadernos, seções, ou outro nome que os editores considerarem válido.

Isso deve ser o primeiro ponto a ser definido pelo professor organizador da imprensa jovem: quais serão as editorias da publicação? Sobre o que o jornal falará?

Não basta respostas vagas, como “a escola” ou “a comunidade”. Ainda são tópicos muito abertos. O editor-chefe (o professor) precisa definir os eixos do jornal, dentro de um recorte – “Música na escola”, “Eventos do bairro” etc.

 

2.     Defina a linha editorial

Uma linha editorial é a “ideologia” do jornal, por assim dizer. Claro que um jornal pode ter diversos pontos de vista, em seus cadernos.

O mesmo vale para a imprensa jovem de uma escola. Ainda que a publicação não seja de “crítica ao diretor”, é preciso definir quais serão os tons adotados pelos redatores, e qual será o alinhamento ideológico deles.

A ideia de uma ideologia neutra não existe, então, todos os textos da imprensa jovem terão uma ideologia – mais ou menos definida, ainda que seu objeto de defesa seja “a educação” e sua oposição seja “o poder público”.

 

3.     Delegue funções

Os alunos envolvidos na imprensa jovem precisam ter suas funções bem delegadas e definidas – e explicadas –, sob o risco de a publicação acontecer de maneira desordenada.

Assim, defina os cargos de cada aluno participante, a partir de afinidades, e auxilie os estudantes na forma como eles farão essas funções, dê orientações técnicas e formais…

Além disso, incentive os alunos agirem de forma autônoma. Uma imprensa jovem auxilia a interação entre estudantes, gera senso de responsabilidade.

 

4.     Faça ampla divulgação na escola e comunidade

Não basta existir um jornal da escola. É preciso existirem leitores desse jornal, e mais do que isso, leitores que participam com mensagens sugestões e afins.

Logo, não basta ter uma impressa jovem: é preciso divulgar ela entre alunos, pais e professores.

Crie canais de comunicação em redes sociais, cole cartazes, fale do projeto em sala de aula, incentive a participação do público.

 

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