Existe uma “economia” do skate? Descubra aqui

Quando o skate foi incluído nos jogos olímpicos, muitos brasileiros que praticavam a modalidade comemoraram. Afinal, seu esporte ser um “esporte olímpico” é praticamente o reconhecimento, perante não esportistas, de que o que você faz é algo de valor.

Muitas pessoas que antes não andavam de skate, ou então tinham sobre o esporte, diversos preconceitos, começaram a se interessar.

Ideias equivocadas, como “skate é coisa de marginal”, “skate leva às drogas”, “skate não é esporte” foram caindo por terra. Mais do que isso, investidores começaram a ver o potencial financeiro da modalidade.

Essa sensação aumentou no dia 25 de julho de 2021, quando a skatista Rayssa Leal, a “Fadinha do Skate” de apenas 13 anos, ganhou a medalha de prata.

Mas a verdade é que o skate já movimenta uma economia milionária, desde os anos 90. Contudo, se você pensa em investir em algo relacionado ao esporte, a hora é agora: com a vitória de Fadinha, a tendência desse mercado é de crescimento.

Confira que áreas são essas, e como investir (ou se preparar) nelas!

 

1.     Shapes, rodas e componentes

A tábua do skate é chamada de shape, e ela varia de dimensões e forma e material, dependendo de vários fatores, como modalidade e nível de habilidade do skatista. Na parte de cima é colocada uma lixa, para o skatista fixar melhor os pés, e na parte de baixo, em geral há um desenho.

Esse desenho da parte de baixo permite que artistas desenvolvam shapes exclusivos e personalizados, principalmente, no caso de skatistas profissionais, que por vezes adicionam o nome dos patrocinadores lá.

As rodas também podem variar, embora sejam, quase sempre de poliuretano, mas podem variar, conforme a necessidade do skatista.

Ou seja, existe uma grande indústria de componentes de skate, e com a visibilidade de Fadinha, a tendência é elas crescer, em todo o país.

 

2.     Equipamentos de proteção

Outras coisas que são necessárias, para quem quer praticar skate, principalmente modalidades como Park (com rampas, piscinas e obstáculos) são os equipamentos de proteção.

Capacete, joelheiras e cotoveleiras são os principais. Outros equipamentos são óculos de proteção e cintas e faixas fisioterapêuticas.

Assim, investir em uma loja que venda esses “EPIs do skate”, principalmente se forem lojas em bairros emergentes, pode ser um bom empreendimento.

Além disso, a dita “skate wear” (roupas pensadas para facilitar movimentos, na hora de praticar skate) encontra bastante espaço, no mercado da moda – principalmente agora, que temos “atletas” reconhecidos pelo público não esportista.

 

3.     Construção e manutenção de pistas

Essa área exige, evidentemente, que você seja formado em arquitetura ou engenharia, ou que tenha um arquiteto ou engenheiro em sua equipe, para investir.

O fato é: com o aumento do interesse do público geral pelo skate, a demanda por pistas in door (em estádios ou academias) vai surgir. Logo, ter o know-how para construir (e reformar e manter as já existentes) uma pista de skate é garantia para empreendimentos na área da construção civil, nos próximos anos.

 

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