Como se tornar técnico de futebol?

Um dos esportes mais populares do Brasil é o futebol, e uma das diversões dos fãs do esporte é justamente se reunir, e discutir jogos, estratégias, jogadores, performances…

Além, claro, de falar mal de técnicos e da arbitragem!

Porém, o trabalho de um técnico de futebol é, na verdade, muito mais complexo do que parece. O trabalho de um técnico esportivo, em geral, mas como começamos falando de futebol, vamos seguir nesse pauta: ser um técnico de futebol não é trabalho para qualquer um.

E ainda digo mais, são eles os responsáveis por alçarem alguns jogadores ao estrelato, a despeito da habilidade individual de cada um.

Sabe por quê? Porque um técnico, mais do que um simples treinador, é alguém com visão de campo, conhecimentos de psicologia, fisiologia, entre outros. Seu trabalho é organizar uma equipe, organizar os ânimos de 22 jogadores e mais diversos membros técnicos.

Logo, se você quer ser o próximo Zagalo, veja o caminho.

 

1.      O técnico tem formação universitária

A grande maioria dos técnicos de futebol, no brasil, são formados em Educação Física. Nessa faculdade, além de aprender regras do esporte, eles aprendem todas as outras questões de esportes.

E que outras questões são essas? Fisiologia. Psicologia do esporte. Mecânica dos exercícios. Uso de aparelhos e ferramentas para o condicionamento físico. Saúde muscular e motora.

E essas são só algumas das muitas matérias, do curso.

 

2.      Um técnico não é só um orientador de atletas

Engana-se, piamente, quem acha que o trabalho do técnico é apenas montar equipes.

Um técnico de futebol precisa saber como treinar os jogadores, a fim de obter o máximo desempenho deles, sem comprometer sua saúde física.

Isso significa, também, entender os pontos fortes e fracos do condicionamento físico de cada jogador, e pensar estratégias unindo os perfis de jogadores, a estratégia de jogo, e a análise dos rivais.

 

3.      Faça o curso da CBF

Além da faculdade de Educação Física, um técnico precisa fazer o curso da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Vale dizer que esse curso é extenso e dispendioso, pois exige, dependendo da categoria do curso, até 1000 horas de experiência comprovada, em escolas de futebol.

Porém, ele é indispensável para quem quiser atuar com times profissionais.

Não só as equipes da série A do eixo Rio-São Paulo. Também há o futebol feminino, times das séries B e C e Futebol de Várzea, clubes esportivos em geral e, claro, a Seleção.

 

4.      Conhecimentos para além do futebol

Além de toda a parte de esportes – entendendo como os outros times jogam, tendo visão de campo, pensando em estratégias e táticas, um treinador de futebol precisa de outros conhecimentos.

O primeiro deles, sem dúvida, é o básico em línguas – pelo menos Inglês e Espanhol, se sonha com o estrangeiro. Também precisa ter noções de psicologia.

Seu trabalho vai envolver o gerenciamento de conflitos internos, apoio e suporte emocional para os atletas, gestão de equipes (nutricionistas, médicos, fisioterapeutas), além de precisar lidar com a imprensa.

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