3 áreas que nunca serão substituídas pela tecnologia

 

Atualmente, fala-se muito em áreas em que a tecnologia vai substituir (ou pelo menos, otimizar) o capital humano. De fato, essas áreas existem.

Serão serviços mais básicos, principalmente. Empregos como os de motorista, operador de telemarketing ou de caixa de comércios serão, cada vez menos, humanos.

Aplicativos de comunicação, sistemas de monitoramento e controle e máquinas de autoatendimento já se provaram bastante eficazes, para esses tipos de operações.

Claro que sempre haverá seres humanos operando esses sistemas, uma vez que eles são passiveis falhas.

Contudo, há áreas nas quais a tecnologia terá pouca ou nenhuma influência. Em outras palavras, há profissionais que nunca poderão ser substituídos por robôs. Você sabe quais são elas?

Uma dica: são aquelas em que a interação humana é primordial.

 

1.      Psicólogos, psiquiatras e psicanalistas

Nunca teremos robôs capazes de compreender as minúcias da mente humana.

Isso é um fato inquestionável. Por quê? Porque os sistemas de símbolos que formam a mente humana – e que compõem a complexa rede de relações cognitivas e psicossociais de seres humanos – não é óbvia.

Basta nos lembrarmos do caso clássico, e tão repetido, da paciente de Freud e Breuer Anna O., escritora que sofria daquilo que à época se chamou de histeria.

Diversos fatores psicossociais Anna a desenvolver aqueles problemas. Esses fatores não poderiam ser descritos por fórmulas matemáticas – a essência da programação.

Porque a mente humana, dificilmente, se traduz em uma linguagem de programação.

 

2.      Professores

Por mais que tenhamos milhares de apps de educação, milhares de sites de autodidatismo e infinitas publicações online de qualidade, a educação mediada por pessoas é imprescindível.

A sensibilidade do estudante, para a e com a matéria, a forma de se estabelecer o conhecimento, e a forma de lidar com outras pessoas é um ensinamento que só pode ser aprendido na vida social.

O comportamento humano não é obvio. Aprender a lidar com o inesperado, na sociedade, é uma das tarefas do professor.

Além disso, o ensino básico remoto torna-se técnico. O aluno não aprende a questionar e buscar seu conhecimento, se tiver só a teoria – pois, como indicam pedagogos como Piaget e Wallon, o cérebro da criança não está pronto, antes de certa idade.

Logo, se o pensamento crítico e autonomia não for ensinado nos primeiros anos, depois da vida adulta, esse fica muito mais difícil de ser desenvolvido.

 

3.      Atendimentos médicos

Antes que você fale sobre aparelhos de ressonância magnética, cirurgias robotizadas ou microchips de monitoramento de glicose – tecnologias médicas existentes – saiba que é necessário um ser humano para fazer o primeiro diagnóstico.

Não acredite, se alguém disser que a biomedicina avançou tanto, a ponto de a saúde humana não ser um mistério.

Milhares de sintomas, ocorrências e casos médicos ainda são inexplicáveis. Esses são cercados de hipóteses. Porém, há poucas respostas.

Logo, um robô-médico, muito provavelmente, não diagnosticará casos raros com precisão. É preciso um ser humano, que vai observar as peculiaridades de cada caso, para ir buscando um tratamento novo, exclusivo.

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