Uma das maiores dúvidas, quando alguém vai prestar um concurso para um cargo público é no que se refere aos critérios de seleção.
Um concurso público é para preencher uma vaga definitiva, ou seja, para um emprego que durará até a aposentadoria ou óbito do empregado – ou até que ele peça exoneração.
Fora desses casos, é um emprego estável e seguro, e com possibilidade de evolução funcional. Logo, as provas não são tão simples. Mais do que isso, elas muitas vezes não são intermediadas por entrevistas.
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Logo, o “fator humano” (aptidão para a vaga, boa comunicação, habilidades interpessoais etc.) influencia pouco ou nada, na seleção do candidato.
Mas o que mais está por de trás dessa seleção? Para entender melhor como funciona uma prova de concurso, leia nosso artigo.
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1. Provas: questões objetivas elaboradas por instituições terceirizadas
A grande diferença em uma prova de seleção de um concurso público, para a prova de seleção de uma empresa, é nos critérios.
Enquanto que uma empresa vai precisar de um funcionário com um perfil específico, em um concurso público, o que é exigido e o conhecimento e habilidade.
Logo, a prova precisa ser objetiva – e mais do que isso, estandardizada. Em uma empresa, possivelmente, as provas são diferentes, de acordo com o perfil da vaga, ou até do candidato.
Em um concurso não: elas são iguais para todos, de forma que a prova de um concurso é fabricada por uma instituição de ensino superior (como a Fundação Getúlio Vargas ou a Fundação Carlos Chagas).
2. Formação: exigências preestabelecidas e normatizadas
Em um processo de empresa, uma formação complementar pode ser um grande diferencial, para quem tem apenas a formação básica, dentro daquilo que é exigido pelo contratante.
Em um concurso público, isso não acontece, pois a exigência mínima é o suficiente, para os candidatos. Candidatos com um mestrado e candidatos apenas com graduação vão concorrer em “pé de igualdade”, se a exigência mínima for ensino superior completo.
Nesse sentido, os concursos públicos são uma forma de empregabilidade extremamente inclusiva. São, enfim, uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho sem formação ou experiências anteriores.
Inclusive, no caso de públicos socialmente excluídos – como pessoas transgênero e pessoas com deficiência – o concurso é uma forma de emprego segura, dentro da legalidade e prolongável para toda a vida.
3. Locais de trabalho
Outa grande vantagem de concursos públicos, sobre processos seletivos, é no que se refere a localização do local de trabalho.
Em concursos municipais, o aprovado consegue trabalhar em qualquer local da cidade, enquanto que os de nível estadual são em qualquer lugar do estado.
Sem falar nos federais, que são para vagas em todo o país.
Isso faz com que o processo seletivo de um concurso atraia pessoas de todos os lugares do Brasil, em algumas situações, pois o candidato aprovado tem a possibilidade de residir próximo a seu local de trabalho, sem o medo de ser demitido.
