Quais são os maiores problemas profissionais da nova geração (de acordo com a BBC) e como resolver eles?

Em recente artigo, a rede de mídias BBC, publicou uma reportagem sobre as habilidades profissionais que faltam a Geração X, isso é, aquelas competências de trabalho que as pessoas nascidas a partir de 1995 não conseguem desenvolver tão bem.

Algumas dessas habilidades se relacionam às novas modalidades de negócios, ou aos novos formatos de jornadas, como são as falhas de comunicação e interpretação.

Além disso, esses trabalhadores jovens têm tido dificuldade em compreender normas de etiqueta profissional, justamente, por abraçarem o home office com muito mais ênfase, do que seus pares mais velhos.

Logo, como você pode contornar esses problemas apontados pela BBC? Veja nosso artigo, e descubra como melhorar esses pontos.

 

1.     Falhas na comunicação e interpretação

Esse problema é apontado pela reportagem, devido ao excesso de comunicação virtual escrita. As dinâmicas de escritório, atualmente, têm muito menos interações “ao vivo”.

Ou seja, não entendem as sutilezas de textos escritos. Eventualmente, não conseguem nem mesmo compreender tons de fala.

Como você pode resolver isso? Um treinamento com profissionais de comunicação interpessoal é muito importante, nesse caso. É preciso ensinar a ler as entrelinhas de um e-mail, e isso se faz com treinamentos em textos corporativos.

Esse vocabulário se aprende. A diferença é que, agora, ele não é tanto “na pratica”.

 

2.     Dificuldade em compreender normas, valores e etiqueta

Essa dificuldade se relaciona, diretamente, às novas modalidades de trabalho – o online e o semipresencial. De acordo com os especialistas ouvidos pela BBC, esse aprendizado acontecia no dia-a-dia.

O que sua empresa pode fazer, nesse sentido, é criar mais oportunidades e dinâmicas de interação, entre os funcionários. Trabalhos com psicodrama e linguagem corporal são vitais, nesse quesito.

Os funcionários precisam entender o escritório enquanto um organismo, com regras e movimentos próprios – mesmo quando eles não estão lá. Isso é algo que precisa ser ensinado, sob o risco de a empresa “adoecer”.

 

3.     Habilidades multifuncionais pouco desenvolvidas

Nesse caso, podemos pensar que as “habilidades multifuncionais pouco desenvolvidas” sejam reflexos, justamente, dessa falta de vivência cotidiana, somada ao trabalho online – solitário.

Ou seja, esses novos funcionários têm dificuldades em compreender o ambiente enquanto um todo sistêmico. Têm dificuldades em fazer tarefas que não sejam diretamente relacionadas à sua formação.

Em algumas empresas, essa dificuldade é malvista, pois leva a um trabalho com pouca proatividade e empregados sem senso de liderança e empreendedorismo.

Como resolver isso? Com projetos para estimular a criatividade e dinamismo. Vale dizer: a solução é gradual.

 

4.     Tendência à procrastinação

Um dos males que as redes sociais e o trabalho com jornadas flexíveis trazem é a procrastinação. O “atrasar” entregas e realização de tarefas.

Para tanto, o que a empresa pode fazer é treinamentos em desenvolvimento pessoal e estratégia. Os jovens precisam aprender como fazer essa mediação entre trabalho e lazer.

A recente crise pandêmica trouxe esse sentimento de urgência à tona. Trabalhar esse desenvolvimento pessoal é trabalhar, antes, autocontrole e esperança.

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