Como um nutricionista planeja a dieta de seus pacientes?

 

Muitas pessoas que procuram nutricionistas querem, nas consultas, que os profissionais resolvam suas vidas, em termos de saúde e alimentação, mas não sabem como esse profissional atua. Assim, quando recebem um plano de dieta, ficam confusos, ou indignados.

Porém, o plano de dieta de um paciente é algo elaborado a partir de diversas questões, que pontuam o tratamento com um nutricionista. Dessa forma que, tudo que é colocado no plano de dieta leva em consideração os contextos e objetivos do paciente.

Logo, como é feito um plano de dieta? Veja nosso artigo, para entender o que nutricionistas consideram, na hora de atender pessoas.

 

1.     A anamnese

A anamneses, em termos de nutricionismo, envolve uma série de questões que podem parecer irrelevantes, mas são fundamentais, para entender como o paciente se relaciona consigo mesmo, com o ato de alimentar-se, e com questões que perpassam esse ato.

Por exemplo, um empresário de 50 anos, casado, com um jornada majoritariamente diurna, em um único escritório terá um plano de dieta diferente de um policial de 30 anos solteiro.

Essa anamnese também dará uma perspectiva realista sobre o paciente. O nutricionista precisa pensar em tratamentos que funcionem para aquele perfil de pessoa, a partir de seus interesses, gostos, hábitos e crenças pessoais.

Os contextos de ambos os pacientes são diferentes, a forma como eles se relacionam com o corpo, alimentação e hábitos são diferentes.

 

2.     O histórico nutricional

Todos os pacientes de nutricionistas têm um histórico nutricional ou histórico alimentar. Mesmo que nunca tenham ido a um nutricionista. Aqui, mais do que saber sobre tratamentos anteriores, o nutricionista precisa saber sobre hábitos alimentares, e problemas relacionados a alimentação.

Por exemplo, um paciente que cresceu em um lar que consumia mais carnes vermelhas do que brancas e um que cresceu em um lar majoritariamente vegano. O histórico nutricional das pessoas em questão terão pontos bem distintos.

 

3.     A avaliação médica

Um nutricionista pode pedir uma série de exames, tais como índice glicêmico, eletrocardiograma e avaliação fisioterápica, a fim de identificar questões de saúde próprias daquele paciente.

Essa avaliação permitirá que o nutricionista saiba como auxiliar o paciente, em termos de inclusões e exclusões de alimentos, quantificação de porções e demais aspectos práticos.

 

4.     Definindo objetivos

Pouco se diz, mas o objetivo de uma consulta com um nutricionista também precisa ser definido. A maioria dos pacientes, talvez, esteja buscando um tratamento para emagrecer, ou tratar de problemas decorrentes de má-alimentação.

Entretanto, até mesmo dietas de ganho muscular precisam ser acompanhadas por nutricionistas. Atletas de alto rendimento não podem, simplesmente, comer qualquer coisa, em detrimento de ganho de massa.

Desenvolver musculatura de alta resistência não é a mesma coisa que ganhar peso.

 

5.     Indicando tratamentos complementares

Além da parte nutricional e médica, nutricionistas podem indicar tratamentos complementares, como sessões de psicoterapia e fisioterapia, ou matricula em esportes específicos.

A nutrição não envolve, apenas, alimentação correta – também, mudanças na forma de lidar com a comida e o próprio corpo.

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