O que são os Direitos Animais? Qual é a origem dessa área do conhecimento?

 

Um dos mais bárbaros crimes cometidos contra serem não humanos, certamente, são os crimes contra animais. Por várias razões, sejam elas do campo da ética, da ecologia ou política.

Claro que há uma gama de entendimentos sobre o que seria um “crime contra animais”. Grupos veganos são contra o consumo de carne, e defendem que até mesmo açougues cometem esse crime.

Outros grupos de defesa animal são menos abrangentes, e entendem que o crime se refere à violência e tráfico contra animais selvagens e domésticos, mas não quanto ao abate para consumo, de certas espécies.

Seja qual for o entendimento, fato é: animais têm direitos e ser um defensor deles é uma profissão. Pesquisas em Medicina Veterinária também trouxeram diversos avanços.

Para entender melhor, veja nosso artigo.

 

1.     Conceituações

Os Direitos Animais referem-se à ideia de que os seres não humanos também possuem individualidade e sentimentos, e merecem consideração ética.

A filosofia mais básica dos direitos animais defende que os animais têm o direito fundamental de não sofrer por ação humana.

Esta visão contrasta com a abordagem tradicional, que considera os animais como propriedade.

 

2.     Por que existem Direitos Animais:

Os defensores dos Direitos Animais advogam que a causa é essencial por diversas razões.

Além do imperativo moral de evitar o sofrimento, há a interconexão entre bem-estar animal, saúde humana e a sustentabilidade.

A crescente conscientização sobre os impactos da exploração animal na saúde e meio-ambiente impulsionam debates Legais e alternativas ao uso de animais (como alimento ou cobaia, por exemplo).

 

3.     Origens

As raízes dos Direitos Animais remontam aos Filósofos ingleses Humphrey Primatt (1735-1776), que parte de uma abordagem teológica, e Jeremy Bentham (1748-1832) que pontua que o sofrimento animal mereceria uma consideração moral.

No século 20, podemos citar Donald Watson (1910-2005), fundador das bases do veganismo e Peter Singer (1946), cujo livro “Libertação Animal” (1975) questiona a ética na exploração de outras espécies.

 

4.     Animais e Sustentabilidade:

A discussão sobre os Direitos Animais também leva aos debates sobre Ecologia e Sustentabilidade.

Diversos países estão revendo suas leis para proteger os animais, revendo ideias como testes em animais, criação e comércio de produtos de origem animal, e leis de caça esportiva.

Essas mudanças não visam apenas proteger os animais. Elas trazem impactos positivos na redução da pegada de carbono.

 

5.     Situação Brasileira

No Brasil, os debates sobre os Direitos Animais estão em ascensão, mas os desafios persistem.

Órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e ONGs como a Sociedade Mundial de Proteção Animal ( em inglês, WSPA) desempenham papéis fundamentais nesse sentido.

Profissionalmente, há muitos caminhos em Direitos Animais.

No Direito, é possível se especializar na área. Em Medicina e Farmácia, por sua vez, o debate incide em questões de saúde e uso de recursos. Já em Biologia e Veterinária, os estudos vão para a área de sustentabilidade e poluição. Em Engenharia Agrônoma, há pesquisa sobre recursos ecológicos.

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