O que são medicamentos fitoterápicos?

Quando vamos pensar em medicações, logo nos vem a mente remédios químicos como paracetamol, dipirona ou substância de tratamento psiquiátrico, como bromazepam ou imiprimina.

Esses remédios vêm da indústria farmacêutica, a partir de substancias sintetizadas em laboratórios, e trazem enorme complexidade em sua produção. O que nos faz pensar: como será que era o mundo antes deles?

O que as pessoas faziam, quando tinham uma enxaqueca, no tempo do Império (1822-1889), por exemplo?

A resposta é: usavam remédios naturais. Os remédios sintetizados datam mais ou menos, do final do século 18, mas de maneira experimental.

Apenas no século 20, a Bioquímica deu o “salto” que vemos hoje. Antes, usamos remédios fitoterápicos.

(ATENÇÃO: não use esse artigo para se automedicar!)

 

O que é um fitoterápico?

A fitoterapia diz respeito ao uso de substancias naturais, com finalidades terapêuticas; se hoje ela enfrenta controvérsias, por parte da Farmácia industrial, desde o princípio da humanidade.

Hoje, notamos que a biomedicina também têm voltado a conhecimentos da fitoterapia, na busca por soluções.

Algumas substâncias têm efeitos notados. Outras têm uma ligação muito mais esotérica. Esse uso de plantas e minerais – e às vezes animais – em tratamentos de saúde existe em todas as culturas mundo afora.

 

A fitoterapia funciona?

Uma das perguntas mais contundentes, em termos de medicina fitoterápica, é em relação a sua funcionalidade. Isso é: a medicina fitoterápica funciona?

Como dissemos, há substâncias cuja eficácia é perceptível. O mulungu é uma árvore com compostos químicos que agem sobre os neurotransmissores, induzindo a pessoa ao sono, por exemplo.

Outras são mais ligadas às tradições religiosas e esotéricas – portanto, sem comprovação mensurável: não há como verificar a suposta capacidade de uma turmalina negra eliminar celular nociva do corpo, por exemplo.

 

Fitoterapia e homeopatia

Embora seja semelhante, a homeopatia parte de um princípio diferente da fitoterapia: nesse campo, o tratamento viria do próprio corpo que, induzido a ter sintomas semelhantes ao do problema tratado, começa a produzir suas próprias defesas.

A fitoterapia não: ela diz respeito a busca de um tratamento, a partir de sintomas e questões de saúde.

A fitoterapia têm resultados mais fáceis de serem mensurados pelo método científico, enquanto que a homeopatia seria o que farmacêuticos tradicionais chamam de “pseudociência”.

 

Fitoterapia x alopatia

A farmacologia altamente industrial pode ser chamada, de modo genérico, de alopatia, e alguns pesquisadores a colocam em oposição à fitoterapia.

Entretanto, não podemos nos esquecer de que a fitoterapia traz, sim, resultados – em alguns casos. E, além disso, ela não deve ser praticada por quem não tem os devidos estudos.

Em termos religiosos, a fitoterapia não deve ser considerada como o único tratamento, e ela não pode ser adotada como único tratamento.

Dessa forma, a fitoterapia e a alopatia não precisam ser opostas. Elas podem ser complementares, desde que sejam orientadas pelos profissionais adequados para tal – no caso, médicos.

Até porque, há pessoas com alergias a certas substâncias, ou que tenham problemas crônicos em órgãos específicos; quem vai determinar qual remédio usar é o médico.

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