O que foi a crise de 1929?

Você sabe o que foi a crise de 1929?

Antes de começamos falar dela, poderíamos citar como exemplo de crise mundial, um exemplo que talvez seja mais próximo: a crise de 2008, que foi responsável por causar grandes impactos econômicos na economia mundial.

Apresentada em vários documentários e filmes, que colocaram a questão da falência de alguns dos maiores bancos estadunidenses, a crise de 2008 foi no setor de seguros. Consequentemente, muitas famílias estadunidenses perderam as suas casas para as instituições financeiras.

Apesar de menos difundida na memória e no imaginário popular, a Grande Depressão Econômica, como também ficou conhecida a Crise de 1929 ou Grande Depressão.

Essa foi uma das maiores recessões econômicas que o sistema capitalista já passou. Seu início se deveu a queda da bolsa de valores de New York, falência de várias empresas estadunidenses, e milhares de trabalhadores sendo despedidos.

A crise teve consequências sociais devastadoras, tais como o aumento da pobreza e das desigualdades sociais.

Como resposta a ela, os EUA estabeleceram o chamado New Deal, que foi um pacote econômico responsável por retirar os EUA dessa crise e amenizar as suas consequências dela por meio da maior intervenção do Estado na economia.

Uma medida vista com maus-olhos pelos mais liberais, mas defendida pela teoria econômica do britânico John Maynard Keynes (1883-1946).

 

As origens da crise

Desde o fim da primeira guerra mundial os EUA já estavam estabelecidos como uma grande potência econômica.

Isso fez com que a década de 1920 fosse um momento de grande euforia econômica e crescimento que se traduziu no aumento do consumo e firmamento do que chamamos de American Way of Life.

O “modo de viver americano” tinha como base a defesa dos valores liberais e democráticos, e o consumismo em torno de todos os âmbitos da vida social e pessoal.

De forma geral, esse foi um dos momentos de maior prosperidade na vida dos estadunidenses.

Esse período, porém, só foi possível devido ao forte e rápido crescimento da economia estadunidense, o que levou ao ponto em que os EUA estavam produzindo mercadorias de forma desenfreada.

Ao mesmo tempo, os bancos estadunidenses estavam realizando grandes quantias de empréstimos e simultaneamente a isso, o crescimento econômico fez com que a bolsa de valores ficasse cada vez mais importante.

Logo, houve um aumento nas transações de riscos, por falta de regulação e operações como a especulação monetária.

 

O custo social da crise

De 1929 a 1933, a crise passou pelos seus piores momentos.

Primeiro, cerca de 25% da população estadunidense estava desempregada, a parcela que estava empregada havia tido uma regressão nos seus salários.

E de forma geral, seus efeitos foram tão grandes que, puderam ser sentidos até o final da segunda guerra mundial.

Contudo, para alguns analistas, as consequências da Crise de 1929, ao se espalharem pelo mundo, em especial a Europa – que ainda estava se recuperando da primeira guerra mundial – foi um dos fatores que levaram ao estopim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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