O que é o SESC?

 

Uma das instituições privadas mais conhecidas – e elogiadas – do Brasil é o SESC. O Serviço Social do Comércio une, em suas mais de 580 unidades fixas, serviços dos mais variados.

Nas unidades do SESC Brasil afora é possível encontrar serviços de hospedagem, museus, teatros, casas de shows, cursos de formação básica e complementar, academias de ginástica de múltiplas modalidades e restaurantes e clínicas médicas.

Além disso, o SESC produz livros e materiais audiovisuais com personalidades que são referências, em suas áreas de atuação, sejam elas artísticas ou técnicas.

Muita gente usufruí dos serviços dos SESC, e nem mesmo sabe a história da instituição. Mas afinal, o que é O SESC? Como ele começou? Como acontece seu financiamento?

Veja mais no nosso artigo.

 

Sistema S

Antes de falarmos do SESC, é preciso falarmos do Sistema S. Esse sistema é como são conhecidas as 9 empresas privadas que oferecem serviços de interesse para categorias profissionais.

A criação dessas empresas começou na década de 1940, a fim de se promover o avanço pessoal e profissional de cidadãos brasileiros.

A mais famosa, para o grande público, talvez seja o SESC, seguida do SENAI. O SENAI é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, e seu proposito mais básico é a formação profissional de profissionais para as indústrias.

Além do SESC e do SENAI, existem ainda:

  • Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP)
  • Serviço Social da Indústria (SESI)
  • Serviço Social do Transporte (SEST)
  • Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT)
  • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)

Em comum, essas empresas têm como objetivo a formação cultural, profissional e social de trabalhadores das diferentes categorias que representam.

 

A polêmica dos financiamentos

O Sistema S é como se convencionou chamar os repasses do governo, para essas empresas de serviços, a partir de regras fiscais e tributárias.

Esses repasses se justificam pela Função Social das empresas, isso é, por elas promoverem melhorias para a população.

Sua polemica se deve ao fato de que, com esses repasses, o Governo Federal deixa de receber um alto valor em impostos.

Os críticos do Sistema S, inclusive, apontam que as atividades das empresas, geram uma renda, que torna os repasses governamentais desnecessários.

 

“Clube” do empresariado brasileiro

A melhor forma de pensar o SESC é imaginar ele como um “clube” criado por associados da Confederação Nacional do Comércio em 13 de setembro de 1946, pelo Decreto-Lei n° 9.853, assinado pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra (1883-1974).

Porém, a diferença principal entre o SESC e um clube é que no caso de um clube, apenas os associados podem usufruir das atividades ofertadas. Em alguns casos, inclusive, apenas os associados pode entrar no clube.

No SESC não: lá todos podem entrar, participar de atividades, fazer os cursos, ou simplesmente passar uma tarde descansando nos espaços sociais.

Claro que algumas atividades são oferecidas primeiro aos matriculados, enquanto que em outros serviços, os valores para associados são menores.

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