O que é call to action? Como usar esse recurso, na publicidade?

 

Quando vamos fazer redações publicitárias ou copywritters, uma das grandes dificuldades é no engajamento do público, com a campanha. E nesse caso, não se trata apenas de consumir – basta pensarmos em campanhas políticas, divulgação de eventos e similares.

Aqui, o engajamento depende, inclusive, de uma ação tomada pelo público. Ou seja, não basta informar e mostrar vantagens, daquele produto (ou ideia, ou candidato). É preciso incentivar uma ação.

Essa instigação acontece por meio de uma estrutura que chamamos de “Call to action” (do inglês, chamada para a ação). Essa estrutura é tão eficaz, que ela é usada até mesmo publicações não comerciais.

Por exemplo, em blogs, como o nosso. Aqui, queremos que você acesse nosso conteúdo, se informe, aprenda. Então, como fazer você – leitor – se interessar?

Usamos o call to action. Quer saber como? Leia mais, aqui.

 

Chamando para a ação: faça alguma coisa!

Como vocês podem ler acima, terminei meu último parágrafo dando uma ordem. “Leia mais, aqui”. Isso é o call to action.

Estou chamando você, leitor, a agir da forma como espero – lendo meu texto.

O call to action é isso: verbos imperativos que pressupõem uma ação direta, e, em algum nível, concreta.

O mais conhecido é o “compre”, usado em anúncios de vendas. Mas existem muitos outros: “visite”, “vote”, “ligue”, “saiba”, dentre outros.

Porém, o teor das frases com call to action sofre variações. E essa variação é essencial, para que a propaganda ou comunicação atinja o público certo, e transmita a mensagem certa.

 

Call to action e emoções

Mais do que engajar um público, o call to action é usado para engajar a partir de uma emoção, em alguns casos.

Quando a intenção é apenas informar, podemos usar algo mais simples. Como é o caso do blog da Pensar cursos: “Leia mais”, “Confira”, dentre outros.

Já, quando a intenção é incitar emoções, é preciso usar palavras que carreguem essas ideias.

A mais comum é na “síndrome de FOMO” (do inglês, fear of missing out – medo de estar “por fora”). Isso é, uma incitação a urgência e imediatismo. Podemos transmitir a sensação de urgência, com advérbios de tempo.

Por exemplo: “clique agora”; “não deixe de aproveitar”, “ligue hoje mesmo”.

Porém, também podemos lidar com outros sentimentos, ou mesmo com valores, quando colocamos uma condicional.

No primeiro caso, poderíamos dar o exemplo: “confira nossas ofertas especiais”. No segundo caso: “se você se preocupa com sua saúde, marque sua consulta”.

 

Perguntas sem respostas

Outra estratégia para o uso de call to action é naquilo que, de maneira geral, se chamaria de pergunta retórica. Uma pergunta que não é para ser respondida, mas para introduzir um assunto.

Você pode perceber que, aqui, usamos bastante desse recurso.

Por exemplo: “E você, quer saber quais são as habilidades mais procuradas por recrutadores” – a pergunta – “Leia nosso artigo abaixo” – a resposta.

Dessa maneira, você instiga seu leitor a pensar sobre o assunto e, sem dar a resposta, incentiva uma ação.

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