Como ser um artesão profissional?

 

Existe um chavão muito conhecido na internet, que é o de “largar tudo e vender artesanato na praia”. E apesar de ser uma ótima piada, saiba que ser artesão é sim uma profissão possível.

Mais do que isso, o artesanato é um trabalho possível, para quem gosta de produzir peças, sejam elas de consumo ou de pura estática – isso é, sejam elas peças de usar o de “enfeitar”.

Como?

 

1.      Vender artesanato É um TRABALHO

Comece por entender que ser artesão é ser um profissional.

Seu artesanato precisa estar em um nicho (cerâmica, marcenaria, bijuteria etc.) e ter qualidade. Artesanato profissional não é hobby.

Logo, encare seu trabalho como… Trabalho. Você tem suas horas de trabalho semanal, precisa ter um livro-caixa, entender minimamente de logística de produção e transportes…

Seja qual for o nicho que você escolher, entenda que há toda uma cadeia de produção e fornecimento de materiais, por detrás de seus produtos.

Além disso, há um custo de produção, que incluí eletricidade, água e eventualmente o aluguel do seu estúdio.

Logo, estude logística, administração e finanças. Sem isso, há uma chance enorme de você falir, ou pelo menos, de você não conseguir ter uma margem de lucros vantajosa.

 

2.      Esteja em acordo com a lei

Nesse campo de trabalho, “estar de acordo com a lei” é: primeiro, ter uma licença; segundo, ser MEI (ou ter alguma legislação trabalhista te amparando).

A licença, no caso, é licença de vendas. “Vender seu artesanato na praia” significa ter um documento da autarquia adequada, garantindo seu direito de trabalhar naquele espaço.

O espaço pode ser a praia, uma praça, um shopping… Porém, sem esse documento, você corre o risco de ser multado por fiscais, ou pior, ter seu produto apreendido.

E no caso do MEI, é para você ter garantias trabalhistas, na eventualidade de uma licença médica, auditoria fiscal e demais situações envolvendo o mercado de trabalho – incluído a aposentadoria.

Ou você quer vender seu artesanato na praia vida toda?

 

3.      Participe de associações locais

Uma associação de artesanato vai garantir que seus campos de trabalho não sejam restritos. Além disso, servirá para você ter poio jurídico, em eventualidades.

Escolha a associação de artesãos que represente melhor seu trabalho, seja em termos materiais, seja em termos culturais.

Quer dizer, você não fará parte da Rede de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, se nasceu e viveu a vida toda no Paraná, não é?

Além disso, associações garantem seu ingresso em feiras regionais e nacionais (ou até internacionais), exposições, e facilitação no comércio. Essas vantagens são essenciais para você conseguir sobreviver financeiramente.

 

4.      Invista em um bom e-marketing

Por mais que você faça parte de uma associação, investir em um e-marketing por conta própria é vital.

Tenha contas em redes sociais, faça anúncios pagos, crie propagandas, vídeos e lives… “Quem é vivo sempre aparece”. Aparecer hoje em dia é estar nas redes.

E a melhor forma de você estar em uma rede, é por meio do marketing digital adequado.

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