Como ser um advogado autônomo, sem experiências prévias?

Um dos maiores problemas para advogados recém-formados é justamente sair da faculdade sem uma vivência profissional relevante.

Ter uma inscrição na OAB já é um grande passo (sem ela você não atua em casos). Porém, não é garantia de uma vaga.

Já ter participado ou estagiado de um escritório-modelo é extremamente válido, mas também não garante, logo de cara, um emprego bom.

Como fazer, nesses casos? Uma opção muitas vezes utilizada se tornar um advogado autônomo, o famoso “Abrir uma banca”.

Todavia, um escritório “do zero” vai ter diversos custos, dentre os quais, espaço físico (aluguel + infraestrutura), materiais de escritório, transporte, publicidade (afinal, você precisa divulgar que ali há serviços jurídicos), e internet.

Esses custos assustam muitas pessoas que, na ânsia de começar logo, criam dívidas imensas. Se esse é o seu caso, não faça nada antes de saber: é possível advogar um escritório.

Como? Confira:

 

1.     Escritórios compartilhados da OAB

As diversas seções e subseções da Ordem dos Advogados do Brasil têm escritórios compartilhados.

Cada escritório vai ter suas regras específicas, seja em termos de custos do aluguel, seja em termos de condições para fazê-lo (alguns, por exemplo, restringem o uso a filiados da OAB daquela seção, por exemplo).

Mas o fato é: se você está inscrito em alguma seccional da OAB, há um escritório da Ordem para seu uso.

Em comum, eles terão salas individuais, salas para reuniões, serviços de internet e escritório.

Para além disso, um escritório compartilhado da OAB é sempre uma chance de fazer networking com outros juristas – e quem sabe, então, conseguir abrir uma banca.

 

2.     Espaços de coworking

Espaços de coworking são grandes prédios com salas ou cubículos para aluguel.

Alguns oferecem apenas mesas de trabalho. Outros, cubículos. Outros, salas próprias. Basta você pesquisar.

Espaços de coworking trazem a vantagem principal no custo – em geral costuma ser uma mensalidade fixa, independente do uso de internet, luz, água e afins.

Muitas contam ainda com salas de reunião equipadas com data-show e áudio. Algumas oferecem até cozinhas compartilhadas e áreas de descanso com luxos como videogames e aparelhos de ginástica.

E claro, dividir o espaço com profissionais de áreas diversas é sempre uma chance de brotarem, ideias, empreender, fazer networking e afins.

A grande desvantagem é que, provavelmente, você não poderá mexer muito no espaço, e talvez não possa arquivar tantos materiais.

 

3.     Home office

A grande mudança do anos de 2020 foi o aumento de pessoas em home office, fossem advogados, professores ou psicólogos. E essa á uma das possibilidades para juristas que estejam começando.

A maior desvantagem, nesse caso, é você conseguir separar o que é “sua casa” do que seja “seu trabalho”. Se você mora em uma casa pequena, e/ou mora com outras pessoas, isso se torna um pouco mais difícil. No caso de advogados, soma-se às desvantagens, a falta de um local para reuniões.

Por outro lado, os custos são consideravelmente menores. Se você conseguir reverter essas questões, advogue em home office.

 

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