5 coisas para não colocar no currículo

Encontrar o primeiro emprego nunca é fácil. Parte dessa dificuldade se deve à falta de experiência.

Muitos trabalham desde os 16 anos, como jovens aprendizes; essas experiências devem ser contabilizadas no currículo. Mesmo assim, o currículo de alguém sem experiência é reduzido.

Isso dificulta a busca do jovem, pelo primeiro trabalho. O que ele faz? Coloca informações irrelevantes no currículo, para dar “volume”.

Erro crasso: há coisas que não incluímos no currículo, mesmo que elas possam ser vistas como vantagem.

Confira aqui quais são elas e o porquê de elas não serem necessárias.

 

1.      Hobbies

Hobbies são importantes, e por vezes, eles podem ser usados por avaliadores, como uma forma de definir o perfil profissional de um candidato.

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Por exemplo, alguém que tem por hobby montar quebra-cabeças tem o perfil de trabalho adequado para uma vaga que exija concentração.

Entretanto, hobbies não devem ser incluídos no currículo, pois essa relação entre um hobby e um perfil profissional não é direta. Esse ponto será levantado, eventualmente, na entrevista.

 

2.      Cursos incompletos

Se você ainda não concluiu um curso, pode incluir ele no currículo como “Cursando”. Já se você trancou ou se desistiu de fazê-lo, colocar essa informação no currículo é irrelevante.

Falar de cursos que você começou, mas não terminou pode ser um assunto. Porém, na entrevista.

O currículo deve falar por você, antes que você fale. E isso exige informações diretas e objetivas. Colocar que você desistiu de um curso é uma informação rápida e direta – mas não, necessariamente adequada.

Pode passar a impressão errada, sobre sua atuação profissional.

 

3.      Informações sobre sua mobilidade urbana

“Informações sobre sua mobilidade urbana” é basicamente dizer como você fará para ir, da sua casa ao trabalho. E isso não vai interessar seu contratante, salvo se ele perguntar explicitamente.

Há contratantes que colocam essa informação na descrição da vaga. Se algum o fizer, você informa. Mas não no currículo – e sim no corpo da mensagem de e-mail, com o currículo anexado.

Você se apresenta, fala de seus objetivos, sua formação, habilidades, e só então cita a informação de mobilidade – e ainda assim, relembrando ao contratante que é ele quem pedia a informação (“Quanto a meu trajeto, conforme mencionado”, por exemplo).

 

4.      Informações religiosas

Algumas pessoas colocam informações sobre religião no currículo para, eventualmente, criarem afinidades com o entrevistador, ou ainda, para avisar sobre datas nas quais não poderão trabalhar.

E isso é algo equivocado. Se você é de uma religião que não pode trabalhar aos sábados, por exemplo, informe isso apenas na entrevista.

Você não pode controlar a forma como seu contratante vai receber a informação. Eventualmente, ele pode ler ela com preconceito e aí, nem ser entrevistado, você vai.

 

5.      Planos distantes

Um plano distante é aquele que você não vai conseguir realizar nos cinco anos seguintes. Fazer doutorado, sem nem ter se graduado ainda, por exemplo.

Coisas que possam parecer uma ideia mirabolante e distante da sua realidade atual farão você parecer desconectado da realidade.

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