4 questões pedagógicas importantes, ao incluir crianças PCD em salas de aula regulares

 

Uma das questões mais complicadas nas escolas brasileiras são as crianças que são Pessoas Com Deficiência – PCD. Trata-se de uma situação muito delicada, pois esse público demanda atenções e especificações, mas muitas escolas particulares simplesmente ignoram essas especificidades.

Consequentemente, a vida escolar dessas crianças fica comprometida.

Na escola pública, por sua vez, diante da própria noção de “escola pública”, esses jovens encontram espaço, mas, devido a todos os problemas acerca do serviço público, nem sempre são atendidos da melhor maneira.

De qualquer forma, é vital, para a sociedade e para essas pessoas, que exista essa inclusão e integração de crianças PCD e crianças que não sejam PCD, afinal, elas fazem parte da diversidade humana. Aprender a conviver e cooperar com ela é essencial, para atingirmos um mundo justo.

Logo, como garantir uma inclusão de crianças PCD na escola, de forma adequada? Como garantir a integração justa e, verdadeiramente, inclusiva?

 

1.      Não seja capacitista

O nome do preconceito contra PCD é capacitismo, e a ideia, aqui, é julgar elas pelas suas capacidades de fazer (e não fazer) coisas que pessoas sem deficiência fazem.

Muitas vezes, esse preconceito é sutil, não-intencional, e disfarçado de boas-intenções. É o caso, quando um professor, simplesmente, não faz aulas para um aluno cego, alegando que esse “não terá como acompanhar o conteúdo”.

Fazer uma afirmação dessa natureza é propagar um preconceito. Cada PCD tem suas limitações, mas tem, também, diversas outras habilidades e potencialidades. A questão é que elas não serão as mesmas de uma pessoa sem deficiência.

Logo, ignorar essas outras habilidades é preconceito.

 

2.      Adapte o material e conteúdo

Quando falamos das capacidades de aprendizado de uma criança PCD, precisamos levar em conta que essa capacidade pode ter, sim, limites. Mas todas as crianças têm limites, na verdade.

A questão é que o material a ser levado a uma criança precisa ser adaptado, seja ela uma PCD ou não. Por exemplo, gramática na terceira série: não é o mesmo vocabulário de gramática no colegial.

No caso de uma criança PCD, essa adaptação será ainda mais específica. O importante, em todo o caso, é não deixar de levar um material. Cada estudantes, PCD ou não, é único e vivenciará o aprendizado de um modo único.

 

3.      Reconheça as pequenas conquistas

Reconhecer o valor do esforço de uma criança PCD, em alguma atividade, é vital, para ela se autocompreender com alguém capaz de aprender.

Para uma pessoa sem deficiência, uma atividade como um desenho ou uma cópia pode parecer pouco. Para a pessoa, entretanto, é uma conquista, às vezes.

Reconheça esse mérito, e reforce ele. O aprendizado não pode ser no sentido de minar a iniciativa individual. Antes, é pela valorização dos avanços de cada estudante.

 

4.      Exija respeito

Uma criança PCD, às vezes, não tem consciência do que é o preconceito. Você, como pessoa adulta, precisa orientar a sala nesse sentido. Logo, nunca aceite preconceitos e sempre discuta essas questões, na aula.

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