Todo mundo já viu a cena, na rua, ou na TV: acontece um acidente ou alguém passa mal, e as pessoas em volta não têm tempo a perder, pois há uma vida em risco.
Quando isso acontece, as primeiras unidades a chegar no local, normalmente, são os socorristas.
Eles não usam roupas brancas, como médicos ou enfermeiros, e não realizam os resgates mais complexos, igual aos bombeiros, porém são profissionais essenciais para manter os pacientes vivos, até chegarem ao hospital.
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Mas, se não são médicos, enfermeiros ou bombeiros, quem são os socorristas? O que eles fazem? E como se tornaram socorristas?
Para saber mais sobre essa profissão de extrema importância, leia nosso artigo.
Socorristas: nem médicos, nem bombeiros
A primeira distinção a ser feita, é entre o socorrista (ou profissional de primeiros socorros) e os demais profissionais de emergência.
Um socorrista é o profissional que presta atendimentos de emergência, realiza resgates mais simples (os mais complexos exigem os equipamentos que apenas bombeiros têm), e administra procedimentos e tratamentos pré-hospitalares, para a vítima chegar ao hospital com vida.
Um socorrista pode ser ou não um paramédico. Mas ele não precisa ser formado em medicina ou enfermagem, para isso, pois a formação de socorrista é específica.
Existem diversos cursos, Brasil afora, de formação de socorristas, e eles normalmente exigem apenas o ensino médico completo.
Dentre os conteúdos que serão ensinados estão controle de sangramentos, prevenção de acidentes, redução de riscos e lesões, impedimento de infecções e comunicação com vítimas.
Porque, sim – falar com a vítima, acalmá-la e garantir que ela coopere com o atendimento faz toda a diferença.
Perfil do profissional
Se você se interessa em atuar na área médica, saiba antes que, para ser um socorrista é preciso dedicação, vontade de aprender, e disposição para enfrentar situações estressantes e desgastantes.
Socorristas lidam com mortes, com cenas de acidentes extremamente traumáticas, com pessoas em profundo desespero e eventualmente, arriscando suas próprias vidas, quando é o caso de um acidente com automóveis ou em imóveis.
Logo, esses profissionais precisam ser equilibrados, conseguir manter a razão mesmo em ambientes turbulentos, e conseguir lidar com pessoas desequilibradas (no sentido de que elas estão sofrendo, logo, não conseguindo agir com calma).
Porém, o trabalho de um socorrista não se limita a trabalhar com unidades de resgate e pronto-atendimento. Esse trabalho é essencial, e sempre tem vagas.
Educação, prevenção e segurança: o trabalho de um socorrista, para além das emergências
Para além das emergências, um socorrista pode atuar de diversas maneiras.
A primeira delas é na educação social. Isso é, junto de ONGS, escolas e demais instituições, dando treinamentos de primeiros socorros, prevenção de acidentes, prevenção de comportamentos de risco, e similares.
Também são habilitados a trabalharem em empresas, escolas e demais instituições, como profissionais de atendimento de emergência, e atuando junto de enfermeiros ou bombeiros.
Além disso, socorristas são essenciais em eventos públicos, casas de espetáculos, centros de convenções e lugares onde há uma grande concentração de pessoas.