Quais são os diferentes tipos de propaganda que existem?

 

Atualmente, vivemos a era da propaganda. Praticamente, todas as comunicações institucionais, hoje em dia, precisam de propagandas.

Seja para vender uma ideia, um produto, difundir um valor, propagar uma ideologia, informar sobre uma campanha de saúde ou vacinação, a propaganda dominou nossos meios de comunicação.

Assim, quem quiser difundir um produto, propagar uma ideia, ter lucros ou obter algum cargo público, precisa saber “vender seu peixe”.

Entretanto, as propagandas não são todas iguais. Não se divulga uma marca de whisky da mesma forma que se faz campanha eleitoral, e da mesma maneira, não se divulgam dados sobre mobilidade urbana da mesma forma como se alerta para o abuso sexual em transportes públicos.

Existem, basicamente, três formas de propaganda, e dentro delas, algumas formas de publicidade. Pois, publicidade e propaganda são coisas diferentes, ainda que interligadas.

Assim, quais formas de propaganda existem? O que diferencia uma da outra?

Confira:

1.      Propagandas comerciais

As propagandas comerciais são aquelas que, provavelmente, a maioria das pessoas “comuns” pensa, quando falamos em propaganda.

É uma campanha feita para o comércio. Para a venda de um produto. E não só para a “venda de um produto”, mas a venda de uma ideia, pois embora não pareça, propagandas eleitorais também estão “vendendo”.

Porém, não vendendo um “produto”, mas uma ideologia política, e uma pessoa que representaria essa ideologia.

Nessa fórmula, existem diversas campanhas e abordagens. Por abordagens, podemos entender a forma como a linguagem é empregada.

Podemos falar em gatilhos emocionais (nostalgia, apelo para relações interpessoais…); valores morais (“faça o certo” etc.); síndrome de FOMO (“não perca essa oportunidade!”, “Apenas esse fim de semana”), entre outras.

 

2.      Propagandas governamentais

Uma propaganda governamental é voltada para a comunicação institucional de uma esfera administrativa, com a população.

Não é uma propaganda política, pois o intuito não é divulgar uma pessoa (ou um partido), e sim, o trabalho de uma gestão pública, incluindo as esferas legislativa, executiva e judiciária.

Comunicações governamentais incluem divulgação de ações do governo, prestação de contas, campanhas contra algum problema social vigente (campanhas contra assédio sexual ou descarte irregular, por exemplo), entre outros.

Além disso, propagandas governamentais incluem campanhas de ações legais (divulgando datas para recadastramentos, pagamentos de tributos e similares), e campanhas de saúde pública, intermitente ou sazonal (campanha pelo uso de preservativos, campanha de vacinações e afins).

Vale notarmos que aqui não há uma preocupação com concorrência, uma vez que o centro da questão é difundir ações do governo.

 

3.      Propagandas institucionais

Aqui o foco não é vender um produto concretamente falando, mas uma ideia, eventualmente, gerando lucros com ela – ou evitando perdas, como no caso de recalls e desculpas públicas.

Porque sabemos: ideias poder gerar engajamento, consumo, ações sociais, entre outras.

É o caso de uma campanha sazonal de Natal, Dia das Mães ou de datas político-culturais (Independência, Orgulho LGBTQIA+ etc.).

Logo, as campanhas institucionais terão um caráter muito mais informativo do que comercial.  Campanhas de prevenção de doenças, por exemplo, são propagandas institucionais.

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