O que é uma paranoia?

 

Um dos conceitos de Psicologia que é mais comum, e usado por leigos, em ícones de cultura pop e afins, é o da Paranoia.

O cenário é conhecido de todos: alguém que desconfia de seus pares. Olha insistentemente na janela. Afirma que está sendo seguido. Sente angústia com tudo a sua volta.

No cinema, nos livros, na TV, isso é o que entendemos como paranoia.

Mas será que isso é a paranoia de fato? Afinal, “entramos” em uma paranoia, ou assumimos comportamentos paranoicos? Como a paranoia começa/ Como ela pode ser evitada? Como pode ser curada?

Leia mais sobre esse problema, aqui.

Vale lembrarmos, estamos trazendo conceitos-padrão para fins educativos. Na dúvida, procure um Psicólogo ou Psiquiatra.

 

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Paranoia e comportamento paranoicos

Para entendermos paranoias, é importante retomarmos o conceito, por de trás do nome. Ele vem do grego: “Para”, significa “fora de [um padrão]” e “noia” significa “[relativo a] si mesmo”.

Ou seja, a paranoia é, em termos gerais, um “estar fora de si mesmo”, “estar fora de sua atitude comum”.

Em termos mais compreensíveis para leigos, paranoias são pensamentos delirantes, ou ainda desvios da razão socialmente aceita, diante de fatores dos mais diversos.

Mas não apenas, a paranoia ainda traz sintomas como sensação de culpa, ansiedade por acontecimentos relacionados – ou não – com um problema inicial, desenvolvimento de um raciocínio ilógico e, em graus avançados, alucinações.

 

Como surge uma paranoia

A paranoia pode ter diversas origens e algumas delas podem ser gerenciadas. É o caso de paranoias motivadas por questões sociais ou socioemocionais.

Porém, as origens de uma paranoia não são tão claros.

Há aquelas, por exemplo, que têm origem biogenética, e podem estar relacionadas a doenças como Esquizofrenia, Distúrbios de Personalidade, entre outros.

As de origem socioemocional, por sua vez, são mais ou menos definíveis.  O stress do dia a dia, pressões sociais, abalos emocionais (como luto, traumas por acontecimentos recentes) podem levar a comportamentos paranoicos.

Vale reforçarmos: todos nós temos pensamentos assim, eventualmente. A questão é como esse pensamento se desenvolve; como alguém lida com eles.

 

Prevenindo paranoias

Se a sua paranoia não for de origem biogenética (e aqui, vale reforçarmos, apenas psicólogos e psiquiatras podem determinar se é ou não, uma questão biogenética), ela pode ser prevenida.

Atividades que desenvolvam autoconhecimento e autoconfiança são importantes aliadas, na prevenção de doenças e problemas mentais. A sistematização racional de questões do cotidiano também pode ser vital, nesse processo.

Esse tratamento, inclusive, passa por acompanhamento especializado.

Conhecer o que está motivando suas crises, procurar informações para reverter suas dúvidas, amparar suas certezas em fatos concretos são alguns meios de evitar paranoias, bem como o desenvolvimento de pensamentos paranoicos.

Mas a regra é clara: na dúvida, procure o Psicólogo!

 

Tratando uma paranoia

Agora, se o problema existe, e foi diagnosticado por um especialista, o tratamento existe e é diverso.

Alguns casos exigem o uso de remédios. Outros, apenas sessões de terapia, que pode ser comportamental, transpessoal, dentre outras.

A paranoia é um problema que tem cura.

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