O que é Marketing de Guerrilha?

 

Uma das tendências mais criativa no marketing é o marketing de guerrilha. O nome se deve as teorias do publicitário Jay Conrad Levinson (1933-2013), e faz uma analogia com táticas de combate nas selvas, justamente, por ter um ponto central.

No marketing de guerrilha, a empresa precisa inovar sua estratégia, e se valer de técnicas que promovam a marca, de modo original e “surpreendente”.

Esses conceitos ajudaram a moldar muito do que temos como publicidade digital, principalmente, quando pensamos “trends” e “memes”.

Você sabe quais são essas técnicas? Como usá-las? Veja em nosso artigo.

 

 

1.     Campanhas virais

Uma campanha viral é, como o próprio nome sugere, algo que se espalharia como um vírus. Essa estratégia parte de teorias sobre senso de comunidade.

Nas redes sociais ele fica muito evidente, quando você pede que o usuário marque a empresa na foto, reproduza uma dança, ou compartilhe algo, a fim de se obter uma “recompensa” (um desconto, status social).

Porém, ele pode ser aplicado fora das redes. Uma campanha bem conhecida é utilizada por estações de rádio, quando elas pedem que os usuários colem adesivos da rádio em seus carros e passem por “blitz” da estação, para ganharem prêmios.

 

2.     Intervenção urbana

Campanhas com intervenção urbana pressupõem cartazes espalhados pela cidade. Entretanto, no marketing de guerrilha, essa intervenção precisa ser inusitada.

Um dos exemplos mais inusitados foi da banda Pink Floyd, que em 1977 inflou um balão gigantesco em formato de porco no céu de Londres, para promover o disco Animals.

 

3.     Performances inesperadas

Flashmobs e happenings são formas de marketing de guerrilha, pois elas pressupõem uma ação dramática feita em público, sem aviso prévio.

Enquanto o flashmob é uma ação em comum, orquestrada por um grupo de pessoas, um happening é uma ação sem aviso, que pode ser feita por uma pessoa só (e que não precisa ter roteiro pré-definido).

Um dos happenings publicitários mais conhecidos foi o de um pianista que começou a tocar uma música de certa banda, em um shopping. A música, logo, engajou os clientes.

 

4.     Marketing de emboscada

O marketing de emboscada pressupõe associar uma campanha a outra, mas de forma criativa. Ao invés de simplesmente destacar o produto, a empresa “ataca” o concorrente.

Um exemplo conhecido é o de uma campanha para TV, na qual um menino compra duas latas do refrigerante X numa máquina de venda automática, para usa-las de apoio para alcançar o botão do refrigerante Y, que estava mais alto.

 

5.     Astroturfing e Grassroot

O astroturfing (“grama sintética”) seria aquela em que uma narrativa ou notícia começa a ser divulgada para, em seguida, se mostrar como apenas uma campanha de publicidade.

A estratégia é arriscada, porque a repercussão pode ser negativa: corretora que empregou uma cliente que teria enriquecido com eles, mas era uma herdeira.

O grassroot (“grama pela raiz”) é uma propaganda que evidencia que aquilo é uma propaganda, em nome de uma ideologia: o desodorante que leva mulheres variadas para mostrar a “real beleza”.

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