Você prefere o dia ou a noite? Veja o que isso diz sobre seu cérebro!
Conhecer seu cronotipo é o primeiro passo para usar seu tempo com sabedoria e cuidar melhor da sua mente

A pergunta sobre a preferência entre o dia e a noite vai além de uma simples escolha de estilo de vida. Ela pode revelar muito sobre como o cérebro funciona e como as pessoas processam informações.
Você já parou para pensar se é uma pessoa mais ativa pela manhã ou se prefere a tranquilidade da noite? Essa escolha, conhecida como cronotipo, pode influenciar não apenas sua rotina, mas também sua capacidade cognitiva. Saiba o que a ciência diz sobre isso!
O que é cronotipo?
Imagine que seu corpo tem um relógio interno que define quando você está mais alerta, produtivo ou descansado. Esse é o cronotipo, o padrão que determina seu ritmo ao longo do dia.
Basicamente, existem três grupos: os matutinos — aqueles que acordam com o sol e rendem mais pela manhã; os noturnos — que ganham energia quando a noite cai; e os intermediários, que se encaixam no meio-termo.
E aqui vai uma curiosidade, caro leitor: isso não é só sobre escolha ou gosto, mas algo que pode influenciar sua saúde e até sua performance mental.
Como o cronotipo afeta a cognição?
Você talvez imagine que quem acorda cedo é mais produtivo, certo? Mas a ciência traz surpresas. Estudos indicam que os “corujas” — os noturnos — podem se sair melhor em testes que avaliam memória e raciocínio.
Como seria, então, aproveitar sua melhor fase do dia para potencializar suas habilidades? Isso muda um pouco a forma como enxergamos a produtividade, não acha?
E o sono, qual o papel dele nisso tudo?
Não basta só saber se você é da manhã ou da noite; a duração e qualidade do sono fazem toda a diferença. Dormir entre 7 e 9 horas por noite é o ideal para o cérebro funcionar bem.
Menos que isso ou exagerar no tempo pode atrapalhar sua cognição. Então, a questão é: como anda seu sono? Já pensou se você dorme o suficiente para que seu cérebro esteja no auge?
O que dizem os estudos?
Um estudo com quase 27 mil britânicos mostrou que os noturnos tiveram desempenho 13,5% e 7,5% melhor em dois grupos diferentes, quando comparados aos matutinos. Interessante, não é?
Os intermediários também apresentaram resultados superiores aos matutinos. Isso mostra que a hora do dia em que nos sentimos melhor pode estar ligada ao nosso potencial cognitivo.
Mas não é só isso, há outros detalhes…
Os pesquisadores levaram em conta fatores como idade, sexo, hábitos de fumar e beber para que os resultados fossem mais precisos. Afinal, caro leitor, entender o impacto do cronotipo na cognição exige olhar para o todo, sem interferências.
Mudar seu cronotipo é simples?
Aqui vai um ponto importante: alterar seu cronotipo não é tarefa fácil. Embora possamos ajustar hábitos, transformar um matutino em noturno (ou vice-versa) leva tempo e depende de elementos biológicos e ambientais. Como seria para você tentar essa mudança? Vale a pena o esforço?
E a idade, como influencia?
A relação entre o cronotipo e a cognição pode mudar com o passar dos anos. Para adultos mais velhos, ser matutino talvez não traga as mesmas vantagens que para os jovens — uma consequência das mudanças naturais no relógio biológico.
Por que o sono é tão essencial?
Dormir bem é o segredo para manter o cérebro saudável e funcionando no seu melhor. O tempo e a qualidade do sono são dos principais fatores que afetam o desempenho cognitivo. Já pensou em priorizar isso na sua rotina?
Dicas para melhorar seu sono:
- Estabeleça horários regulares para dormir e acordar.
- Crie um ambiente calmo: quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável.
- Evite telas perto da hora de dormir; a luz azul pode atrapalhar seu sono.
- Experimente técnicas de relaxamento, como meditação ou uma boa leitura, para preparar o corpo para descansar.
Entender seu cronotipo pode ajudar você a aproveitar melhor seu tempo e cuidar da saúde mental.