Correios em GREVE na véspera da Black Friday! 

Os Correios estão em greve! A paralisação foi anunciada na véspera da Black Friday. Saiba mais sobre o protesto dos funcionários.

Acabou de ser decretada a greve dos Correios em vários estados do Brasil, justo às vésperas da Black Friday, o principal evento de compras online do ano. Isso pode frustrar as expectativas dos brasileiros que planejavam aproveitar os descontos. A greve dos Correios gera preocupação, pois pode impactar a entrega de produtos comprados pela internet durante esse período.

Vale ressaltar que a Black Friday ocorre sempre na última semana de novembro, e neste ano, o evento principal será no dia 24. No entanto, muitas plataformas de e-commerce, tanto brasileiras quanto internacionais, já oferecem excelentes descontos antes dessa data.

Portanto, diante desse cenário, a greve dos Correios cria uma situação de incerteza. Confira abaixo informações importantes sobre esse movimento, que ainda não tem previsão de término.

A expectativa da Black Friday 2023

Como você já sabe, a Black Friday é o maior evento de compras do ano, e em 2023 os brasileiros vão aproveitar para comprar uma variedade de produtos. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Exterior (AbComm), a Black Friday deste ano promete ser ainda mais movimentada do que a do ano passado.

Desse modo, a AbComm estima que as vendas devem aumentar em 9,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso pode ser atribuído à recuperação de setores importantes da economia, à redução do desemprego e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

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A greve dos Correios

Infelizmente, para quem planeja comprar online na Black Friday, uma notícia ruim chegou: os funcionários dos Correios vão entrar em greve. Os sindicatos dos Correios de várias cidades e estados, representados pela Findect, realizaram uma votação na quarta-feira, e a maioria dos funcionários apoia a greve, segundo o site UOL.

A votação dos trabalhadores de outros estados ainda vai acontecer até quinta-feira (23 de novembro), e a partir daí, os Correios podem parar em todo o país. A escolha da data, próxima à Black Friday de 2023, parece ter sido pensada para ter um impacto maior e chamar atenção para as reivindicações dos funcionários.

Assim, diante desse cenário, é importante entender o que os trabalhadores dos Correios estão pedindo com essa greve. A seguir, vamos falar mais detalhadamente sobre as demandas dessa categoria profissional.

Qual o motivo da greve?

Os trabalhadores dos Correios estão em greve porque a empresa não quis resolver problemas relacionados ao acordo coletivo. Segundo a Findect, que representa 40% dos funcionários dos Correios, o diretor da empresa não analisou 26 questões apresentadas durante a assinatura do acordo, incluindo a não incorporação de 250 reais ao salário base, o que foi acordado na negociação coletiva.

Além disso, a entidade também destaca a necessidade de um novo concurso, devido à alta demanda postal. A proposta de pagamento parcelado dos 250 reais é vista como prejudicial à estabilidade financeira dos trabalhadores, que também pedem melhorias nos planos de saúde e condições de trabalho dignas.

A tributação sobre uma bonificação de 1,5 mil reais, acordada entre os Correios e os sindicatos, é apontada como uma ameaça à estabilidade financeira da categoria.

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Já houve pronunciamento dos Correios?

Com a greve dos funcionários dos Correios em andamento, muitas pessoas estão se perguntando se a empresa já se pronunciou sobre as reivindicações. Até agora, a resposta é não. O conselho-diretor dos Correios foi procurado pelo site UOL, mas preferiu não comentar sobre o novo movimento dos funcionários.

Por outro lado, a Federação dos sindicatos relata que tentou dialogar com os dirigentes da empresa, mas todos os esforços foram em vão.

Greve vale para o Brasil inteiro?

Não! Até agora, a greve dos Correios está acontecendo em algumas cidades e estados do Brasil. Aqui está a lista completa e atualizada dos lugares que já confirmaram sua participação:

  • São Paulo (cidade)
  • Bauru
  • Rio de Janeiro (estado)
  • Maranhão
  • Tocantins

Por fim, os sindicatos de outros estados, como Minas Gerais e Mato Grosso, ainda vão decidir em breve se vão aderir à greve.

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