Como trabalhar pautas LGBTQIA+ na escola

 

Um dos temas mais delicados no mundo contemporâneo é o da diversidade sexual. Mas antes, o que significam as letras?

Primeiro, é importante dizermos que aqui estamos adotando a perspectiva da atração sexual e identidade física.

Logo, uma pessoa pode se considerar Homem, por ter um corpo biologicamente masculino, e se vestir da forma como a sociedade enxerga os homens, e ter atração por pessoas com as mesmas características que as suas, e as opostas.

Nesse caso, é uma pessoa bissexual.

Vejamos:

L = Lésbicas – Mulheres homossexuais
G = Gays – Homens Homossexuais
B = Bissexuais – que sentem desejo sexual por ambos os gêneros
T = Transgêneros – pessoas que se identificam com o gênero diferente daquele do corpo em que nasceram
Q = Queer – ao pé da letra, “Estranho” isso é, pessoas que não se identificam nem com o gênero masculino, nem o feminino
I = Intersexo – isso é pessoas que biologicamente são hermafroditas ou apresentam hermafroditismo
A = Assexuados – pessoas que não sentem atração sexual de nenhum tipo

 

Diversidades sexuais: uma realidade instransponível

Não é possível pensarmos o mundo hoje, sem essas pautas. E em breve, mesmo em círculos mais conservadores, a diversidade terá força.

Primeiro, porque há pessoas LGBTQIA+ de todos os vieses.

Há lésbicas conservadoras, há pessoas transgênero de extrema direita, há bissexuais de religião neopentecostal, há pessoas queer que buscam famílias nucleares…

O que acontece é que a intolerância em relação a diversidade joga, inevitavelmente, pessoas que divergem da sexualidade tradicional em um mesmo patamar.

Mas isso está mudando.

Então, a escola precisa se adaptar a tal realidade. Inclusive para derrubar o mito que associa sexualidade a posição política.

Para tanto algumas medidas são essenciais.

 

1.     Conversem com especialistas de diversas percepções

Existem diferentes perspectivas, dentro da psicologia, sobre a diversidade sexual. Buscar o auxilio de especialistas para compreender essa nova realidade é fundamental.

O que trazemos aqui é introdutório.

Para sua equipe conseguir trabalhar com essa diversidade, procure por pessoas que estudem o tema.

 

2.     Acolha as pessoas sem julgar

Acolher pessoas é o mais importante nesse momento. Você tem o direito de não concordar com elas, porém, é eticamente, você deve respeitar elas e acolhe-las sem julgar.

Ao invés disso, procure entender. Ofereça orientação psicopedagógica. Entenda que essas pessoas precisam de ajuda, até mesmo para compreenderem a si próprias.

 

3.     Não tolere a intolerância

Não aceitar e não concordar com uma perspectiva é normal. Agora, o que não pode acontecer é a intolerância.

Combata abordagens violentas e agressivas na escola.

 

4.     Busque elementos em comum

Como dissemos, as pessoas são mais do que seus gêneros. Então, busque ver as pessoas para além dos gêneros.

Não aceite que a escola limite um estudante a um corpo ou opção sexual, pois isso pode causar, inclusive, traumas psicológicos no individuo.

 

5.     Dê educação sexual

Educação sexual significa orientar as pessoas a reconhecerem traumas e abusos, a lidarem com violências, e viverem com saúde.

Esse assunto é uma questão de saúde dos estudantes.

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