Como escolher um advogado?

 

Imagine a situação: você se vê diante de uma situação judicialmente complexa. Precisa acionar a justiça – ou se defender nos tribunais. É hora de chamar um advogado.

Porém, como escolher para qual profissional você irá entregar sua ação? Como confiar em alguém que pode lhe garantir, por exemplo, um ressarcimento de dívidas ou abatimento de multas?

A cultura popular diz que todas as famílias precisam de um membro advogado e um médico. Piadas à parte, essa é a questão: em situações legais precisamos de alguém de confiança.

Como fazê-lo?

 

1.      Defensoria Pública

Todos os estados do Brasil têm defensorias públicas. É um advogado concursado, responsável por atender a população.

Para tanto, você precisa ir até a sede da Defensoria de sua região, e lá fazer as ações subsequentes (pegar senha, explicar o caso, fornecer documentos etc.).

Algumas pessoas ficam receosas, nesse sentido, pois o profissional designado não será alguém que você escolheu. Porém, é um profissional qualificado, que trabalhará (provavelmente) sem maiores ônus ao requerente.

 

2.      Juizado Especial Cível (JEC)

O Juizado Especial Cível é um órgão público, voltado a casos menores, que envolvam valores abaixo de 20 salários-mínimos.

É um órgão que busca conciliações rápidas, e desburocratizadas, e podem ser acionados por qualquer pessoa acima dos 18 anos, em casos como batidas de carro, inadimplências, e demais lides mais simples.

Para casos complexos, ou muito custosos, o JEC não é recomendado.

 

3.      Indicações

Uma firma de renome, certamente, terá um honorário bem maior, e, eventualmente, não vai cobrir todas as ações. Isso não significa que essa não possa indicar advogados e firmas associadas, seja pela questão do honorário, seja pela questão da área.

Procurar pessoas de sua confiança, que já tenham passado por uma situação semelhante, também pode ser um recurso, na hora de encontrar indicações.

Outra vantagem de uma indicação é a de que o profissional, nesses casos, é alguém que provavelmente já trabalhou em ações similares. Logo, saberá como lidar com minucias, incisos, e demais processos próprios desse gênero.

 

4.      Informações Públicas

Ações e processos, principalmente aqueles que não estão sob sigilo, podem ser acessados na internet. Ao acessar um processo anterior, haverá informações sobre o profissional, sua atuação…

Além disso, em sites como o da OAB ou Jusbrasil trazem informações sobre juristas, seja a partir de seu cadastro na Ordem, seja a partir de notícias e publicações relacionadas a seu nome.

Afinal, há diversas formas de se lidar com uma lide judicial, bem como na condução de um processo. Para uma condução satisfatória do caso, cliente e o representante precisam estar alinhados, nesse quesito.

 

5.      Entenda a forma de atuação

Entender como o advogado ou escritório vão lidar com o caso, como serão os honorários, como será a interpretação jurídica da ação, entre outros, é essencial.

Há advogados incisivos e conciliadores. Alguns optam por abordagens diretas; outros, por abordagens defensivas. Alguns atuam só, outros em juntas.

Entenda como o profissional atuará, para você não ser representado por alguém que não lhe representa.

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