5 mitos sobre Relações Internacionais

 

Um profissional essencial para empresas e governos de qualquer natureza é um internacionalista. Uma pessoa com formação em Relações Internacionais, a bem dizer.

Esse curso traz conhecimentos de uma variedade muito ampla de saberes. Da Economia às Ciências Políticas, passando por Estudos Sociais, Direito e Filosofia, além de línguas instrumentais.

Essa grade se deve ao fato do mercado de trabalho de um internacionalista ser tão amplo, quanto sua grade de graduação, ao contrário do que o senso comum indica – o de que o curso é para quem quer virar diplomata.

Esse, porém, é um dos mitos sobre R.I. Você sabe quais são os outros? Confira:

 

1.      O curso de R.I. é para quem quer ser embaixador

Uma parcela de diplomatas, embaixadores e cônsules de todo o mundo têm uma formação em Relações Internacionais. Isso não significa que esse é o único campo de trabalho do curso – pelo menos, no Brasil.

Para seguir carreira diplomática, é necessário passar no concurso do Itamaraty – muitos dos conteúdos da prova compõem o currículo de uma graduação em Relações Internacionais.

O mercado de trabalho do internacionalista, porém, é muito amplo. Quem se bacharela em R.I. pode trabalhar em empresas, ONGs, mídia, consultoria, entre muitos outros.

Afinal, o curso trata de relações entre organizações públicas ou privadas, nacionais ou internacionais.

 

2.      “Quem estuda R.I. precisa saber falar línguas”

Não é totalmente mito, que o curso de R.I. exige competências mínimas de duas línguas internacionais. O Inglês e mais alguma, que varia, conforme o curso.

Mas veja bem: saber falar Inglês é uma exigência em quase todos os cursos. O mundo é globalizado. Saber línguas é vital para uma carreira.

Além disso, na grande parte das graduações, há matérias de línguas em nível instrumental.

 

3.      “Quem estuda R.I. precisa se especializar em um país”

Ser um especialista em algum país é uma das possibilidades de quem se gradua em Relações Internacionais. Mas de longe, não é a principal.

É muito mais comum que “especialistas em um país” sejam formados em História ou Letras – afinal, são cursos que envolvem mais diretamente outras culturas.

Internacionalistas estudam mais sobre Economia, Administração e Teoria Política, do que História ou Línguas. Logo, tem mais chance de sua especialização ser “Parcerias Público-Privadas”.

 

4.      “R.I. não tem Matemática”

Um mito muito comum é o de pensar que um curso com um currículo tão abrangente em Ciências Humanas não tenha nada de Exatas.

O curso de Relações Internacionais é bem focado em Humanidades, mas também traz matérias como Economia, Finanças e Estatística, assuntos essenciais, quando se fala em dados e Políticas Públicas.

Então – sim, R.I. tem Matemática (mas pouca).

 

5.      “Estudar R.I. depende de ler jornais”

Um mito que tem um fundo de verdade.

Ler jornais das mais variadas linhas é importante, para você se atualizar em política e economia global e nacional.

Entretanto, os estudos de R.I. tem uma teoria e fundamentação própria. Além disso, ler livros de Política, Economia, Sociologia, entre outros, aprimora e atualiza a formação profissional.

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