Para não esquecer: 5 classes gramaticais com exemplos (PARTE 2)

Conheça as bases essenciais da linguagem analisando as classes gramaticais aqui!

As classes gramaticais, que também conhecidas nos livros e escolas como classes de palavras, são categorias nas quais os termos são agrupados de acordo com suas funções e características gramaticais dentro de uma língua, ou seja, não só no português. Em resumo, essas classes te ajudam a entender como as palavras são usadas em uma sentença e como elas se relacionam umas com as outras para formar determinados significados.

Leia também: Para não esquecer: 5 classes gramaticais com exemplos (PARTE I)

5 classes gramaticais

Nós já abordamos a primeira parte das dez classes mais importantes. Agora, você confere o resto.

Pronomes

Eles são utilizados para evitar a repetição excessiva de substantivos e para tornar a comunicação mais clara e eficiente. Veja os exemplos:

  • Pessoais
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Indicam as pessoas do discurso (primeira, segunda ou terceira pessoa) e podem ser usados como sujeito ou objeto na frase. Exemplos: “Eu”, “tu”, “ele”, “nós”, “vós”, “eles”.

  • Possessivos

Apontam posse e pertencimento em relação a algo ou alguém. Eles concordam em gênero e número com o substantivo ao qual se referem. Exemplos: “meu”, “seu”, “nosso”, “teu”, “seus”.

  • Demonstrativos

Indicam a posição ou a distância em relação ao falante e podem ser utilizados para apontar ou destacar algo no espaço ou no tempo. Exemplos: “este”, “esse”, “aquele”, “isto”, “isso”, “aquilo”.

  • Indefinidos

Se eferem a algo de maneira vaga, imprecisa ou não específica. Eles podem indicar quantidade, identidade desconhecida, generalização, entre outros. Exemplos: “algum”, “nenhum”, “todo”, “qualquer”, “outro”.

  • Interrogativos

São utilizados para formular perguntas diretas ou indiretas, buscando informações sobre algo ou alguém. Exemplos: “quem”, “que”, “qual”, “quanto”.

  • Relativos

Introduzem orações subordinadas adjetivas (relativas), estabelecendo uma relação entre elas e um termo anterior na frase. Exemplos: “que”, “quem”, “cujo”, “onde”, “o qual”.

  • Reflexivos

Indicam que o sujeito da ação é também o receptor da ação, ou seja, a ação volta-se para si mesmo. Exemplos: “me”, “te”, “se”, “nos”, “vos”.

  • Tratamento

São utilizados para se referir a uma pessoa de maneira formal ou respeitosa, levando em consideração o status social, hierárquico ou profissional. Exemplos: “vossa senhoria”, “excelência”, “doutor”, “senhor”.

Para não esquecer: 5 classes gramaticais com exemplos (PARTE 2) (Foto: Unsplash).
Para não esquecer: 5 classes gramaticais com exemplos (PARTE 2) (Foto: Unsplash).

Verbo

Ele é responsável por expressar ação, estado, ocorrência ou fenômeno em uma frase. É o núcleo do predicado e desempenha um papel crucial na estruturação das orações, indicando tempo, modo, aspecto, pessoa, número, etc.

  • Ação e estado

Expressam tanto ações (como “correr”, “comer”, “escrever”) quanto estados (como “ser”, “estar”, “parecer”). Os verbos de ação indicam algo que é feito ou ocorre, enquanto os verbos de estado descrevem uma condição ou situação.

  • Tempo

Indicam o tempo em que a ação ocorre, sendo classificados em três tempos principais: passado, presente e futuro. Cada tempo pode ser conjugado em diferentes formas verbais, como o presente do indicativo (“eu corro”), o pretérito perfeito (“eu corri”) e o futuro do presente (“eu correrei”).

  • Modo

Expressam a atitude do falante em relação à ação verbal. Os modos principais são o indicativo (para fatos concretos e reais), o subjuntivo (para situações hipotéticas, desejos, dúvidas) e o imperativo (para dar ordens ou fazer pedidos).

  • Aspecto

Indicam a maneira como a ação é vista em relação ao tempo. Os aspectos principais são o aspecto perfectivo (que enfoca a ação como um todo, sem considerar sua duração) e o imperfectivo (que enfoca a duração ou continuidade da ação).

  • Conjugação

Eles são conjugados de acordo com o tempo, modo, aspecto, pessoa, número e voz. A conjugação varia de acordo com o sujeito da frase e pode sofrer alterações na raiz do verbo, nas desinências e nos tempos verbais.

  • Voz

Indica a relação entre o sujeito e o verbo na frase. Os principais tipos de voz são a voz ativa (quando o sujeito pratica a ação), a voz passiva (quando o sujeito sofre a ação) e a voz reflexiva (quando o sujeito pratica e recebe a ação ao mesmo tempo).

Advérbio

Eles modificam ou acrescentam informações ao verbo, ao adjetivo, a outro advérbio ou mesmo a toda a frase.

Tipos de advérbios

Temos diferentes tipos, que podem ser classificados de acordo com a circunstância que expressam. Por exemplo:

  • De modo

Indicam a maneira como a ação é realizada (ex: bem, mal, rapidamente, devagar).

  • De lugar

Dizem onde a ação ocorre (ex: aqui, lá, perto, longe).

  • De tempo

Apontam quando a ação ocorre (ex: hoje, ontem, agora, mais tarde).

  • De frequência

Indicam com que frequência a ação ocorre (ex: nunca, raramente, sempre).

  • De intensidade

Dizem o grau de intensidade da ação (ex: pouco, muito, bastante).

Preposição

Estabelece relações de sentido entre dois termos na frase. É essencial para conectar palavras e expressar as relações entre elas numa oração.

  • Classificação das preposições

Essenciais: a, após, até, ante, com, de, desde, contra, para, per, por, em, entre, perante, sob, sobre, trás.

Acidentais: mediante, como, segundo, consoante, durante, conforme, menos, salvo, afora, fora, tirante, exceto, senão, inclusive, visto, malgrado, mesmo, que, etc.

Conjunção

Conectam palavras, frases ou orações, estabelecendo relações de dependência, coordenação ou subordinação.

  • Coordenativas

Aditivas: “e”, “nem”, “também”;

Adversativas: “mas”, “porém”, “contudo”; Alternativas: “ou”, “ora… ora…”;

Explicativas: “pois”, “porque”;

Conclusivas: “portanto”, “logo”, “por conseguinte”.

  • Subordinativas

Causais: “porque”, “pois”, “uma vez que”;

Temporais: “quando”, “enquanto”, “logo que”;

Condicionais: “se”, “caso”;

Concessivas: “embora”, “apesar de que”, “mesmo que”;

Finais: “para que”, “a fim de que”, “que”.

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