Feriados são datas que dividem pessoas. Sem falar das questões simbólicas de um feriado (que podem e devem ser discutidas), temos alguns pontos econômicos importantes.
De um lado há os entusiastas, que apontam para os benefícios de se parar, um dia na semana para descansar. Relaxamos, aliviamos o stress, viajamos, etc. Ninguém nega que isso é vital para nossa saúde mental.
Do outro lado, contudo, há os opositores. Pessoas que apontam justamente para a quebra de produtividade que parar um dia da semana causa. Além disso, há questão dos ganhos semanais, que em alguns setores pode diminuir, nos feriados.
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Assim, feriados são inimigos da economia? Fomos atrás da informação e encontramos 5 argumentos financeiros favoráveis a eles. Confira:
1. Ganhos sazonais
Feriados fazem muito pela economia de lugares cuja economia depende, em parte ou totalmente, de turismo. Há toda uma microeconomia que é movimentada durante feriados, incluindo aí redes de hotelaria, restaurantes e museus.
Além disso, há serviços como aluguéis de carros, pranchas de surf ou ônibus fretados, por exemplo, que multiplicam os ganhos, em feriados.
Sem falar, é claro, nos ganhos indiretos que prefeituras e estados recebem, via impostos, quando há um consumo maior, em suas regiões administrativas.
2. Estímulo ao empreendedorismo
Estimular a criação de serviços nem sempre é uma tarefa tranquila.
Cidades que tenham sua economia (ou parte dela) alicerçada em turismo são, naturalmente, mais estimulantes ao empreendedorismo, mesmo que seja um empreendimento pequeno – uma simples barraca de lanches em uma praia.
Pode parecer algo pequeno, porém, é alguém que está se inserindo no mercado de trabalho, e de forma legal.
3. Estímulos a negócio imobiliários
Outro setor da economia que ganha com a criação – e sedimentação – do turismo em uma região é o de negócios imobiliários.
E feriados têm uma enorme importância nesse sentido. Seja pela construção e reforma de hotéis, seja pela construção de empreendimentos visando aluguel, o mercado imobiliário ganha com feriados prolongados.
Imobiliárias de “aluguel de temporada” faturam, em cima de perspectivas de feriados.
Além disso, a ideia de uma casa ou apartamento “de veraneio” pode ser uma opção de investimento – para quem constrói e para quem vende.
4. Perspectivas de futuro
Crianças e jovens, de cidades que recebem muitos turistas, crescem com a perspectiva de trabalhar com essa indústria. Ou seja, minimamente têm perspectivas de mercado de trabalho no futuro, após o colégio.
Essas perspectivas são vitais para equilíbrio social de uma comunidade. Muitas vezes, jovens de comunidades carentes envergam por caminhos socialmente reprováveis, devido à falta de perspectivas em relação ao futuro.
5. Investimentos na infraestrutura urbana
Cidades cuja economia depende em parte, ou totalmente, de turismo, seja ele de longa ou curta temporada, tendem a ter investimentos em infraestrutura. Eventualmente, é um investimento sutil e localizado (apenas nos bairros turísticos).
Mas ainda assim, atenderá parte da população residente.
Sejam investimentos em transporte, saúde, ou abastecimento, o fato é que a cidade (ou bairro) que recebe turistas recebe, também, investimentos em infraestruturas sociais básicas.