Quando pensamos nos meios de comunicação no Brasil, um dos mais importantes ainda é o rádio. Desde o final da II Guerra Mundial, quando as televisões começaram a se popularizar, havia rumores de que o rádio iria acabar.
Esses rumores se intensificaram nos anos 60 – mas não se concretizaram. Se intensificaram com os avanços da internet, a partir dos anos 2000. E não se concretizaram.
E hoje, com streamings, o radio ainda é ouvido por 83% da população brasileira.
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Ou seja, a profissão de radialista está longe de acabar, porque as emissoras de rádio ainda têm enorme apreço, entre o público.
Seja ouvindo no carro, indo ou voltando do trabalho, em casa, ou no trabalho, seja pelo celular ou pelo aparelho tradicional, ou acessando o site da emissora, o fato é: o rádio brasileiro está vivo.
Assim, uma profissão que está longe de acabar é a de radialista. Porém, como alguém se forma radialista? Veja no nosso artigo.
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Primeiro: como é uma rádio?
Quando pensamos em rádio, pensamos em locutores. Atualmente, nomes como Milton Neves e Emilio Surita são conhecidos no Brasil todo, pela forma como eles conduzem programas de rádio.
Mas uma estação de rádio vai bem além dos locutores. Há uma enorme diversidade de cargos, em uma emissora, incluindo aqueles cargos técnicos, como é o caso dos sonoplastas e mecânicos operadores de máquinas.
Assim, na faculdade de Rádio e TV, o aluno aprende bem mais do que locução. Para um programa de rádio existir é preciso existir uma equipe formada por diretores, redatores, e produtores.
Existe ainda uma redação – ou seja, a sala na qual a equipe de radialistas discute as pautas, a posição da emissora sobre determinados assuntos, e demais questões da programação diária.
O que um radialista precisa estudar?
Então, o que um radialista precisa estudar? Na faculdade de Rádio e TV, o aluno vai passar por uma imensa gama de matérias, para ter os fundamentos da profissão – e posteriormente, se aprofundar nas áreas de seu interesse.
Em algumas universidades, o curso traz matérias de fotografia, redação jornalística, sociologia, história do Brasil, fundamentos de marketing, noções de ética, além de diversas matérias de produção e edição audiovisual.
E, evidentemente, matérias envolvendo o trabalho de locutor, como dicção e técnicas vocais. Mas é como falamos: o trabalho de locutor é apenas uma possibilidade.
Trabalhando em uma rádio
E como é o trabalho em uma rádio? Bastante amplo, vale a pena dizer. Produções originais, geralmente, começam com uma equipe de criação, que vai trazer ideia, definir os conteúdos, pensar o formato dos episódios e cenas…
Depois, há o trabalho dos roteiristas, que vão escrever o roteiro (que é diferente de um roteiro de TV, ou de série).
Além deles ha equipe de produção e edição, responsável por desenvolver o programa, e orientar a equipe técnica. Além deles, existem diretores de programação, que também coordenam as transmissões.
Por fim, há também o setor responsável pela publicidade e pelos anúncios, além dos técnicos e engenheiros.
