O que é um vírus de computador?
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Um dos problemas mais comuns que usuários de computador enfrentam são os vírus. Quem nunca ouviu falar de alguém que fora atacado por um malware, ou por um cavalo-de-troia, não é mesmo?
Spoiler: nem todos os “vírus de computador” são classificados pela Lógica da Programação como “vírus”. De maneira geral, entretanto, a ideia de um “vírus” é a mesma: atacar máquinas e sistemas, e causar danos.
E vírus não são problemáticos apenas para cidadãos. Sistemas de internet de grandes empresas e até sistemas de internet de países podem ser afetados com vírus, se suas máquinas não estiverem protegidas com sistemas antivírus – atualizados, claro.
Porque vírus de computadores também recebem atualizações, de programadores e empresas criminosas, para burlarem sistemas de defesa digital, além do fato de outros tantos serem desenvolvidos todos os anos.
Como começaram os vírus? Para saber mais, leia nosso artigo.
Vírus e malware
Vírus e malwares não são, necessariamente, a mesma coisa. Um malware é um software desenvolvido para causar danos à máquina ou sistema em que esse é instalado. Um vírus, por sua vez, é um software com a capacidade de afetar sistemas e reproduzir seu código.
Além disso, há programas de computador nocivos com funcionamentos um pouco diferentes, mas essencialmente com o mesmo objetivo: causar danos a uma máquina. Pessoas leigas, entretanto, chamam todos esses programas de vírus, e isso não é um problema, quando consideramos a natureza de softwares perniciosos: afetar máquinas negativamente.
Programas maliciosos, nocivos ou de espionagem existem, em teoria, desde o fim dos anos 40, quando teorias sobre a computação ganharam força, e a análise de sistemas foi sendo aprimorada.
Vírus concretos
Vírus de computadores, por sua vez desde o início da computação “moderna”, isso é, da computação como entendemos ela hoje, e no início, eles eram desenvolvidos como instrumentos para testar sistemas.
Esse é o caso do Creeper (“assustador”) de 1971. Foi o programador Bob Thomas que desenvolveu ele, para a empresa de pesquisas tecnológicas BBN, de Massachusetts. O Creeper foi criado para que o sistema de defesa digital Reaper (“ceifador”) fosse aprimorado.
O primeiro computador doméstico veio pouco tempo depois. Era o Apple II da Apple de 1977.
Na década seguinte, outros programas maliciosos foram sendo desenvolvidos, principalmente, como formas de testar e aprimorar sistemas de segurança. Foi o caso do Brain (“cérebro”) de 1986, dos irmãos Farooq Alvi, do Paquistão.
A intenção dos irmãos não era afetar computadores, mas testar o então criado sistema DOS, tanto que o Brain trazia o endereço dos irmãos, no setor de inicialização.
Os antivírus
Do final dos anos 80 em diante, milhares de outros programas de computador nocivos foram sendo desenvolvidos – e isso representou um novo paradigma nos estudos de programação, uma vez que foi necessário criar programas para isso.
Foi nessa época que empresas como Avast, AVG, Norton e McAfee surgiram. Novos tipos de softwares perniciosos foram sendo desenvolvidos – e ainda são – de forma que, hoje, é praticamente impossível usar um computador sem um antivírus.