O horário de verão sempre foi tema de muita discussão entre brasileiros, dividindo opiniões sobre economia de energia, rotina e adaptação do corpo. Nesta terça-feira (14/10), a decisão do governo foi definitiva: a medida continuará suspensa neste ano.
Quem esperava alterar os relógios, pode seguir tranquilo: não haverá necessidade de ajustar o tempo neste ano. Isso marca uma nova fase no planejamento do setor elétrico nacional, focada em fontes renováveis e novas tecnologias.
Por que o horário de verão segue suspenso em 2025?
O governo federal avaliou as condições das usinas hidrelétricas e o cenário energético nacional. Segundo o órgão, graças ao bom volume de chuvas nos últimos anos e um planejamento eficaz, não há risco iminente de apagões ou problemas de abastecimento.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o sistema elétrico nacional está totalmente seguro e preparado para atender à demanda.
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“Chegamos à conclusão que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano”, disse Silveira.
Planejamento energético e novas tecnologias
O Brasil passou a investir no setor de energias renováveis, como fonte solar e eólica. As hidrelétricas continuam sendo indispensáveis, mas o destaque vai para soluções inovadoras, como o armazenamento de energia por baterias, capaz de manter a rede estável mesmo quando o sol ou o vento não colaboram.
A importância do leilão de baterias
Com o anúncio de um leilão nacional de baterias previsto para 2025, o país se posiciona como referência em autonomia e estabilidade energética.
Essa medida deve garantir energia solar armazenada até às 22h, contribuindo para reduzir riscos de quedas de energia e ampliar a oferta sustentável.
Energia limpa, mas intermitente
Enquanto as hidrelétricas trazem segurança, as fontes renováveis ainda apresentam variações por dependerem das condições naturais. O monitoramento constante do setor e a aposta em novas tecnologias vêm garantindo bons resultados.
Casos recentes de apagão na Europa serviram de alerta, mostrando que a diversificação de fontes e o armazenamento são fundamentais para evitar imprevistos.
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Decisão oficial
A decisão do governo de não retomar o horário de verão em 2025 foi apresentada com base em análises do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, responsável por reuniões mensais que acompanham o cenário nacional.
Horário de verão: impactos na rotina dos brasileiros
Para muitos, a ausência do horário de verão simplifica a adaptação do sono, dos horários comerciais e das atividades diárias. Empresas e instituições não precisam atualizar sistemas ou corrigir agendamentos, trazendo mais tranquilidade para todos os setores da sociedade.
Por outro lado, setores do turismo e comércio sentem pouca diferença prática, especialmente após anos sem a medida em vigor.
Vantagens para o consumidor
- Rotina estável, sem necessidade de ajuste de relógios
- Menos impacto na saúde e no sono de trabalhadores e estudantes
- Padronização dos horários nacionais
Por que não adotar o horário de verão novamente?
O avanço tecnológico e as mudanças no consumo energético reduziram a necessidade da medida no Brasil. Além disso, com fontes renováveis e sistemas de monitoramento em tempo real, o foco está em modicidade tarifária — tarifas justas para todos, sem onerar a população com medidas desnecessárias.
O próprio ministro de Minas e Energia ressaltou que a medida só voltaria se fosse realmente imprescindível para o abastecimento do país, independente de opiniões ou polêmicas históricas.