Entre as diversas moedas comemorativas emitidas pelo Banco Central do Brasil, algumas se destacam não apenas pela sua raridade, mas também pelo seu alto valor no mercado numismático.
As moedas de 1 real comemorativas são peças únicas que celebram eventos históricos, personalidades marcantes e datas significativas para o país.
Neste artigo, exploraremos as cinco moedas de 1 real comemorativas mais raras e valiosas, destacando suas características únicas e o porquê de serem tão cobiçadas por colecionadores e investidores.
O que são as moedas de 1 real comemorativas?
As moedas de 1 real comemorativas são edições especiais lançadas pelo Banco Central do Brasil para celebrar eventos importantes, personalidades ou datas significativas para o país.
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Estas moedas têm características que as diferenciam das moedas comuns de 1 real em circulação. Geralmente, possuem um design único, comemorativo do evento ou tema em questão, e são produzidas em quantidade limitada.
Essas moedas podem ser colecionáveis e têm valor não apenas pelo seu uso como meio de troca, mas também como itens de interesse histórico e cultural.
Além de representar o evento comemorado, as moedas comemorativas podem também ter valor de mercado superior ao seu valor nominal, especialmente entre colecionadores e numismatas.
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1- Moeda do JK
A moeda de 1 real comemorativa do JK foi emitida em 2002 para celebrar o centenário do nascimento de Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil entre 1956 e 1961.
Esta moeda é considerada uma das mais raras e valiosas entre as comemorativas de 1 real devido à sua baixa tiragem e ao interesse histórico associado à figura de JK, conhecido por seu papel na construção de Brasília e no desenvolvimento econômico do país.
Erro valioso: Uma moeda com “cunho deslocado” é um erro de cunhagem onde uma das faces da moeda não está alinhada corretamente com a outra durante o processo de fabricação.
Isso pode resultar em diversas características, como bordas irregulares, deslocamento visível das imagens ou inscrições em relação ao centro da moeda, ou até mesmo uma inclinação notável das duas faces.
Este tipo de erro pode ser considerado interessante para colecionadores e numismatas devido à sua raridade e à curiosidade que desperta. Moedas com cunho deslocado podem variar bastante em valor, dependendo da magnitude do erro e da demanda entre os colecionadores.
Valores podem chegar até centenas de reais, com casos extremos onde o valor pode chegar até aproximadamente 600 reais ou mais, dependendo da especificidade e do mercado colecionável.
2- Moeda dos direitos humanos de 1998
A moeda dos Direitos Humanos de 1998 é uma peça comemorativa emitida pelo Banco Central do Brasil, parte de uma série dedicada a temas sociais importantes.
Um dos erros de cunhagem notáveis que pode ocorrer com essa moeda é conhecido como “boné”. Esse erro acontece quando a parte superior da coroa, onde fica o rosto da personagem, parece ter sido prensada de modo que se forma um “boné”, ou seja, uma elevação nessa região.
Este tipo de erro é bastante procurado por colecionadores de moedas, especialmente os numismatas interessados em peculariedades de cunhagem.
Devido à sua raridade e à demanda entre os colecionadores, moedas com o erro de cunhagem “boné” podem alcançar valores significativos no mercado secundário.
É comum que essas moedas valham mais de 600 reais, dependendo da condição da moeda e da intensidade do erro. Essas características fazem com que sejam objetos de desejo dentro do universo da numismática brasileira.
3- Moeda de 40 anos do Banco Central
A moeda de 40 anos do Banco Central é uma peça comemorativa emitida em celebração ao aniversário do Banco Central do Brasil. Uma das variantes de erro de cunhagem que pode ocorrer com essa moeda é conhecida como “expansão no núcleo interno”.
Esse tipo de erro ocorre quando há um deslocamento ou expansão do núcleo interno da moeda, geralmente visível como uma distorção na área central da peça.
Este erro é considerado raro e é altamente valorizado entre os colecionadores de moedas brasileiras. Devido à sua escassez e ao interesse crescente por peculariedades de cunhagem, moedas com esse tipo de erro podem alcançar valores significativos no mercado de colecionismo.
É comum que moedas com a variante de “expansão no núcleo interno” sejam negociadas por mais de 800 reais, dependendo da condição da peça e da intensidade do erro.
Assim, colecionadores e entusiastas de numismática buscam ativamente por essas moedas especiais, contribuindo para seu status como itens valiosos e cobiçados dentro do mercado numismático brasileiro.
4- Moeda do Beija-Flor 25 anos do real
A moeda do Beija-Flor, comemorativa dos 25 anos do real, pode apresentar um erro de cunhagem conhecido como “núcleo deslocado”. Esse erro ocorre quando o núcleo metálico da moeda, geralmente feito de aço inoxidável, não está centralizado corretamente em relação ao anel externo de metal, que é o componente prateado.
Esse desalinhamento pode ser perceptível visualmente, com uma parte do núcleo aparecendo mais exposta do que deveria.
Moedas com esse tipo de erro são consideradas raras e podem atrair colecionadores e numismatas, elevando seu valor no mercado de colecionismo.
O preço pode variar dependendo da gravidade do deslocamento do núcleo e da demanda entre os colecionadores, mas moedas com esse tipo de erro significativo podem valer mais de 800 reais devido à sua raridade e ao interesse no mercado numismático.
5- Moeda de 50 anos do Banco Central
A moeda de 50 anos do Banco Central do Brasil é um item comemorativo emitido pelo Banco Central para celebrar o seu cinquentenário. A versão mais valiosa dessa moeda é aquela que possui um erro de cunhagem conhecido como “reverso invertido”.
Isso significa que a imagem ou o texto que deveriam estar do lado avesso da moeda foram impressos no lado errado, invertendo a orientação padrão.
Esses erros de cunhagem são raros e, portanto, moedas com esse tipo de erro podem ter um valor significativamente maior para colecionadores e numismatas.
O preço mencionado de 1350 reais pode variar dependendo das condições de conservação da moeda e da demanda no mercado colecionável.
