Como ensinar educação emocional para adolescentes?

 

Uma das pautas mais importantes da escola atual é a educação emocional. Desde sempre, o caminho até à vida adulta, e ao bem-estar mental é difícil. Porém, desde 2020, com a Pandemia de Coronavírus, tem sido pior.

O isolamento social, a falta de interações concretas com outros jovens, o medo iminente da doença, e o excesso de dependência das mídias digitais trouxeram inúmeros prejuízos à saúde mental dos estudantes.

Além disso, o desenvolvimento de competências sociais tem sido comprometido, pela falta de interações presenciais. É inegável que apenas pelas vivências, os mais jovens aprendem códigos de conduta e autonomia, de forma plena.

Logo, como a escola pode trabalhar competências emocionais, com os estudantes? Para saber mais, veja nosso artigo.

 

1.      Desencoraje o uso de aparelhos

A diminuição do uso de aparelhos celulares – em detrimento de interações “reais” –, na escola, precisa ser uma política administrativa, firmada junto aos responsáveis, bem como à comunidade docente e discente.

Claro que há a liberdade individual, de optar ou não, pelo uso. Porém, se a escola criar um plano de ação pedagógico comprometido e bem-estruturado, os resultados se tornam mais fáceis de serem atingidos.

Diminuir o uso de aparelhos, para promover interações presenciais, é um primeiro passo de enorme importância, a fim de criar uma sensibilidade a comunicação corporal.

 

2.      Promova vivências de psicodrama

A melhor forma de desenvolver a sensibilização para educação emocional, é identificando os sentimentos, para além da linguagem verbal.

Porém, falar sobre esses sentimentos e essa linguagem não é simples. Dessa maneira, uma forma de trabalhar com outras formas de expressão, pode ser com psicodrama.

Atuações simuladas e orientadas por psicopedagogos com essa formação, na qual os alunos são incentivados a expressarem suas ideias, emoções e afins, mas sem usar palavras, ou sem usar uma linguagem direta, por exemplo.

As cenas são encenadas, e depois debatidas com os participantes.

 

3.      Faça rodas de conversa e assembleias

Outro caminho extremamente eficiente, é pela promoção de rodas de conversa e assembleias, que podem ser mensais, e ter ou não, uma pauta definida.

Pela roda de conversa, todos os alunos conseguem se expressar, colocar suas ideias, ouvirem aos diversos apontamentos que a comunidade escolar traz.

Com isso, os resultados tendem a trazer uma mudança no comportamento dos estudantes, bem como na forma como eles interagem uns com os outros, e com eles mesmos.

 

4.      Crie um jornal da escola, com esses assuntos

Uma forma de promover debates sobre educação emocional, além de desenvolver outras formas de letramento, é por um jornal da escola.

Nele, os estudantes são encorajados a se expressarem, verbalmente ou não, e os demais, a lerem um tipo de texto (e um tipo de mídia) que não é comum a eles.

Claro que os jornais precisam ter mediação e orientação de professores. Mas o grosso da produção é estudantil.

 

5.      Chame palestrantes

Chamar pessoas “de fora” dá um caráter de maior importância ao assunto, pois permite que os estudantes conheçam outras perspectivas do tema.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.