Um dos cargos de maior importância em uma escola é o de coordenador pedagógico. O cargo é de gestão escolar, porém, as atribuições são diferentes daquelas do diretor, embora, para ser um coordenador, é preciso ter os mesmos conhecimentos que a direção.
Contudo, entre o coordenador e o diretor, há diferenças no nível de exigências e aprofundamento, dos processos e projetos da escola. Você sabe quais são essas exigências?
Para saber mais sobre essa importante função na estrutura escolar, leia nosso artigo.
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1. Coordenadores não são diretores
Embora haja semelhanças entre os cargos de direção e coordenação, o coordenador não dirige a escola, no sentido de “dar direções [técnicas, financeiras, administrativas”.
O coordenador coordena as atividades dos professores, ele “dá as coordenadas” da vida pedagógica da escola, incluindo as orientações sobre alunos, no sentido de tomar atitudes que visem garantir o melhor aproveitamento escolar do aluno.
Outra maneira de interpretar essa perspectiva é a de que, enquanto o diretor ordena, o coordenador orienta.
2. Coordenadores também repreendem alunos (e professores)
Na maioria das escolas brasileiras, coordenadores têm autonomia e autorização de repreender alunos, que estejam agindo de forma inadequada. Alunos e professores, vale dizer.
Isso porque, o coordenador tem, precisa garantir um ambiente alinhado ao Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e dentro dos parâmetros legais brasileiros.
Dessa maneira, o coordenador pode tomar atitudes mais drásticas, em relação aos estudantes (e aos professores), quando eles estiverem agindo de forma contrária a esses princípios.
3. Coordenadores precisam ter formação em Pedagogia
Em escolas particulares, a formação pedagógica do coordenador eventualmente é flexível. Porém, em escolas públicas, a graduação em Pedagogia é obrigatória.
Outras formações são opcionais. A formação em Pedagogia, por sua vez, é requisitada, por conta de o cargo envolver abordagens de ensino-aprendizagem, técnicas e teorias docentes, coordenação do trabalho da equipe escolar, dentre outros.
A formação continuada em Psicologia da Educação, Psicopedagogia e similares não é exigida, mas pode ser um diferencial enriquecedor, para o profissional e para a instituição da qual ele faz parte.
4. O coordenador propõe projetos pedagógicos
Ser coordenador de um colégio significa estar, constantemente, pensando e repensando a forma como acontece o ensino de uma instituição.
Isso inclui a proposta de projetos e formatos de ensino diferenciados. Por exemplo, existem escolas que, dentro das normas da BNCC, trabalham com projetos diferenciados. A coordenação de execução e trabalho fica a cargo do coordenador.
Escolas de modelo “tradicional” também têm um coordenador, embora o formato não seja diferenciado, pois é preciso que haja um profissional alinhando os trabalhos, dentro dessa perspectiva.
Ser “tradicional” também é um projeto pedagógico.
5. O coordenador faz intervenções sociais
As intervenções sociais, propostas pelo coordenador pedagógico, não são iguais às do trabalho de um promotor da infância, médico ou assistente social.
Na verdade, o que o coordenador faz é realizar encaminhamentos para órgãos de justiça, sugestões à família e demais ações visando o bem-estar do aluno.