Quando ouvimos uma música no Spotify, ou, no caso dos saudosistas, no CD ou até mesmo no LP, há uma pessoa (ou, algumas pessoas) que fazem aquele momento ser único, e aquela obra impecável.
Os produtores.
O produtor musical (que pode ser um engenheiro de som, ou só produtor mesmo) é alguém que trabalha a música que está sendo gravada, nas suas mais variadas possibilidades e perspectivas.
Como assim? O produtor é quem corrige eventuais falhas de sonoplastia, quem acrescenta detalhes, quem faz ajustes que, por razões variadas, considera pertinente e, ás vezes, é quem olha para a música com um olhar comercial.
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O produtor de uma cantora como Beyonce, por exemplo, vai pensar a música enquanto obra sonora, mas também enquanto produto vendável. Logo, seu trabalho é no sentido de criar uma peça que encontre boa aceitação no rádio, serviços de streaming, afins.
Já o produtor de um músico mais conceitual, como Arrigo Barnabé, tem como trabalho, criar uma peça musical esteticamente alinhada à proposta do artista, eventualmente, sem se importar com o tino comercial.
O trabalho de ambos, porém, começa num mesmo lugar: nos estudos sobre música.
Um olhar “orgânico” sobre a música
O produtor tem um olhar “orgânico” para a música. E o que significa isso? Significa que ele vai pensar a música como um conjunto de sons, harmonias, melodias, e arranjos, sobrepostos, mas de maneira coerente.
Para isso, sua formação, necessariamente, envolve algo em teoria musical.
O produtor não precisa ter um conhecimento profundo, dependendo da gravadora que o emprega. Mas ele precisa saber o mínimo. E o caminho é um só: buscando cursos de Teoria Musical.
Sensibilizar os ouvidos, saber como acrescentar cordas, sopros, metais, saber como criar efeitos sonoros… Tudo isso vem das aulas de música, e um produtor sem esse conhecimento mínimo faz um trabalho pífio.
Mas essa área também envolve tecnologia.
A mesa de som
Essa é a mesa de som:
São milhares de botões e chaves não é mesmo? Pois são essas chaves e botões, o que faz uma música soar da forma como soa. Incluindo aí, o vocal. e o operador dessa complexa mesa é o produtor.
Se não é o produtor, é alguém cujo trabalho é coordenado por ele. O produtor sabe para que servem cada uma dessas chaves. Esse conhecimento vem de dois lugares: de cursos e da prática.
Além disso, há muitos softwares de produção musical, alguns que até mesmo substituem o trabalho da mesa de som. Saber sobre esses softwares é essencial.
Logo, uma palavra é central, na vida de um produtor musical ou engenheiro de som: estudar sempre. Se atualizar. Conhecer tecnologias de som.
Isso vem com os estudos, claro. mas também com a prática. Assim, se você quer ser produtor, se acostume com a ideia de que no início você será um assistente. Mas é assistindo que você vai aprendendo e se atualizando.
Profissão cansativa, mas vital, sem produtores não haveria músicos.