5 dicas para garantir a segurança de crianças na internet

 

Quem tem filhos menores de idade, ou é educador de crianças sabe: hoje as crianças estão conectadas, e há pouco a ser feito nesse sentido. Crianças usam celulares e tablets, estão nas redes sociais, têm e-mail.

Na maioria das redes sociais, há a idade mínima de 13 anos, regra essa tirada da legislação americana sobre coleta de dados, mas é claro que 13 anos ainda é muito pouco.

Porém, tentar enfrentar o problema é pior: o proibido se torna mais atrativo, e assim, além de fazer uso dessas redes, a criança vai omitir fatos de seu uso, para os adultos.

Logo, qual é a alternativa para garantir que o menor de idade faça bom uso do aparelho? Veja nossas dicas.

 

1.     Converse sobre as redes sociais e a internet com seus filhos

A melhor forma de garantir um bom uso de redes sociais e web content é conversando sobre aquilo que a criança vai encontrar lá.

Muitas vezes, os jovens não são capazes de diferenciar fantasia de realidade, lenda urbana de fato concreto, pela simples razão de não terem experiência de mundo.

Oriente os menores nesse sentido. Explique que as redes são um recorte fictício da vida daqueles que as utilizam, e sobre os riscos de seu mau uso e afins.

Com orientação, é possível criar uma consciência crítica.

 

2.     Instale apps de monitoramento

Existem aplicativos para monitorar o aparelho. Se você se sente mal de “invadir a privacidade”, use argumentos como manter a segurança, e garantir termos de confidencialidade.

Mas saiba que sites e programas ele usa, com quem ele fala, o que ele pesquisa. Saber o que o menor faz com o aparelho é essencial, para impedir que ele tome decisões precipitadas.

 

3.     Limite o tempo de uso

Limitar o tempo que a criança fica nas redes é importante, inclusive, para ela começar a criar autonomia, nesse sentido.

Então, não hesite em limitar o uso de redes, e interromper o acesso, mesmo que de forma abrupta. A criança precisa entender sobre limites e autocontrole.

Cabe ao adulto orientá-la nesse ponto.

 

4.     Não faça julgamentos precipitados

Muitas vezes, o menor fará uso do aparelho para pesquisar tabus (drogas, sexualidade etc.).  Se você tratar desses assuntos com julgamento, será impossível debate-los.

Pesquisar o assunto é a forma que o jovem encontra, para aprender sobre ele.

O papel do adulto é intermediar essa aprendizagem. Debater o que se acessou, procurar entender o que levou àquele assunto, tirar a ilusão que aqueles temas carregam.

Esse papel de tutoria é muito importante, para que o jovem acesse conteúdos de forma mais crítica e racional.

 

5.     Responsabilize o jovem por seus atos

Não deixe de responsabilizar o menor pelo mau uso digital. Faça a criança entender que a divulgação de certos conteúdos pode gerar consequências penais.

Não se trata de amedrontar, mas conscientizar: a internet não é “terra sem lei”. Há uma legislação, e a tendência é que ela fique cada vez mais específica.

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