Em 1994, o Brasil comemorou um marco importante em sua história econômica com a implementação do Plano Real, que estabilizou a economia e criou a moeda que substituiu o cruzeiro real. Para celebrar os 25 anos do Plano Real, o Banco Central do Brasil lançou uma moeda comemorativa de 1 real com o desenho de um beija-flor, um símbolo da fauna brasileira. A seguir, veja as características e os detalhes dessa moeda especial, incluindo seus erros de cunhagem, que a tornam ainda mais valiosa para os colecionadores.
Características gerais da moeda do Beija-Flor
A moeda de 1 real comemorativa aos 25 anos do Plano Real, também conhecida como moeda do Beija-Flor, possui algumas características técnicas e estéticas que a tornam única. As principais especificações são:
- Diâmetro: A moeda possui 27 mm de diâmetro, o que é típico das moedas de 1 real lançadas no Brasil.
- Peso: O peso é de 7 g.
- Composição: A moeda é composta de aço inoxidável, com um acabamento em níquel, o que a torna resistente ao desgaste e à oxidação. Essa composição assegura uma longa durabilidade, mesmo com o uso constante.
Erros de cunhagem e valor de mercado
Embora a moeda do Beija-Flor tenha sido emitida em grande quantidade, com uma tiragem de 25 milhões de unidades, algumas moedas apresentam erros de cunhagem que aumentam seu valor no mercado numismático. Esses defeitos, raros, tornam as peças desejadas por colecionadores e investidores. Abaixo estão alguns dos erros mais significativos e seus valores aproximados:
Erro de núcleo cortado em meia lua
Um dos defeitos mais raros e procurados entre os colecionadores é o erro de núcleo cortado em meia lua, que ocorre quando o núcleo da moeda não é perfeitamente arredondado, resultando em uma falha no formato da peça. Este erro pode ocorrer durante o processo de cunhagem, quando há uma falha no corte do núcleo metálico. Moedas com esse erro podem alcançar o valor de até 400 reais, dependendo de sua condição e do mercado de colecionadores.
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Erro de núcleo deslocado
Outro erro é o núcleo deslocado, que acontece quando o núcleo da moeda não está centralizado corretamente, o que resulta em uma impressão desalinhada. Esse tipo de erro é especialmente interessante para os colecionadores, pois torna a moeda única. O valor de mercado de uma moeda com o erro de núcleo deslocado pode chegar a 600 reais, sendo uma das variações mais interessantes dessa série comemorativa.
Erro de reverso invertido
Outro defeito valioso é o erro de reverso invertido, onde a impressão do reverso (o lado oposto ao da efígie do beija-flor) é feita de forma invertida, criando uma simetria errada na moeda. Esse erro, embora menos comum, é altamente valorizado no mercado de numismática. Moedas com esse defeito podem alcançar preços de até 550 reais.
Erro de cunho descentralizado (Boné)
O erro de cunho descentralizado, também conhecido como erro “boné”, ocorre quando o processo de cunhagem não alinha corretamente o impacto do cunho com a superfície da moeda. Esse erro resulta em uma impressão de uma imagem deslocada, que pode ser visível na moeda. O valor de uma moeda com esse erro varia dependendo da intensidade do defeito:
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- Se o intervalo de deslocamento for de 15% a 20%, é considerado um erro de nível 1, e a moeda pode valer até 620 reais.
- Se o deslocamento for de 16% a 40%, o erro é classificado como nível 2, e o valor da moeda pode chegar a 800 reais.
O erro de cunho descentralizado é um dos mais procurados por colecionadores devido à sua raridade e ao seu impacto visual.
Importância cultural e histórica da moeda
Essa moeda foi uma maneira do Banco Central do Brasil reconhecer o impacto do Plano Real, tanto no contexto econômico quanto no cotidiano dos cidadãos brasileiros. Ao celebrar os 25 anos do plano, a moeda se torna uma representação não apenas de uma data comemorativa, mas também de um marco de sucesso econômico.
