Saque na CAIXA: estes brasileiros podem solicitar quase R$ 6,5 mil até amanhã (25)

Descubra se você tem direito a esse valor e como fazer a consulta.

O prazo final para solicitar o saque está encerrando. Quem viveu momentos difíceis por causa de desastres naturais em algumas regiões do Brasil ainda tem até amanhã, dia 25 de junho, para pedir o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na modalidade por calamidade.

O valor pode chegar a quase R$ 6,5 mil por trabalhador, dependendo do saldo disponível. Para muita gente, essa é uma chance de aliviar as contas ou reorganizar a vida depois dos prejuízos causados pelas chuvas. Vale a pena entender quem tem direito, como fazer a solicitação e quais documentos são exigidos.

O que é o saque calamidade do FGTS?

Quem já passou por enchentes, deslizamentos ou outras tragédias sabe como é complicado recomeçar. Por isso, o saque calamidade do FGTS é uma forma de apoio financeiro emergencial. Quando o governo federal reconhece o estado de calamidade pública em um município, os moradores dessa região podem pedir a liberação de parte do saldo do FGTS.

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A Caixa Econômica Federal é o banco responsável por liberar o dinheiro, mas o saque depende do quanto o trabalhador tem disponível na conta vinculada ao FGTS.

Quem pode pedir o saque?

Nem todo mundo pode fazer esse saque. O direito é exclusivo para quem mora nas áreas oficialmente afetadas, que estão listadas no site da Caixa. Além disso, a residência precisa ter sido diretamente atingida pelo desastre. Isso significa que, mesmo morando na cidade em situação de emergência, quem não foi afetado de forma direta não poderá sacar o valor.

Outro detalhe importante é que o trabalhador precisa ter saldo no FGTS. Mesmo com a liberação, o valor só será creditado se houver dinheiro disponível na conta vinculada.

Quais cidades estão incluídas?

A relação completa de municípios aptos a liberar o saque está disponível no site oficial do FGTS, na área destinada ao saque calamidade. Cada localidade tem um prazo específico para a solicitação, mas para alguns casos, como os que encerram amanhã, é preciso ter atenção redobrada. Confira abaixo as cidades que podem fazer o pedido até esta quarta-feira, 25 de junho de 2025:

  • Juscimeira – MT
  • Breu Branco – PA
  • Sapucaia – PA

O ideal é que você consulte imediatamente o site oficial para conferir se o seu município está na lista e qual a data limite.

Rua com carros submersos após enchente em área urbana.
Veja a lista das cidades onde o saque por calamidade está liberado.
Imagem: Agência Brasil

Como realizar a solicitação

O pedido pode ser feito de forma bem simples, diretamente pelo aplicativo FGTS, disponível para Android e iOS. Quem preferir também pode procurar uma agência da Caixa, mas o processo digital costuma ser mais rápido e evita filas.

Durante a solicitação, será necessário apresentar alguns documentos:

  • Documento oficial de identificação com foto;
  • Comprovante de residência atualizado, emitido até 120 dias antes do decreto de calamidade;
  • Caso a documentação esteja incompleta ou o endereço não conste no sistema da Caixa, o trabalhador pode ser chamado para apresentar informações adicionais.

Após a análise e a aprovação, o dinheiro cai na conta indicada pelo próprio solicitante, que pode ser da Caixa ou de outro banco.

Até quando o saque pode ser feito?

Nos municípios afetados que já foram mencionados, o prazo para solicitar o saque termina amanhã, dia 25 de junho. Quem tem direito e ainda não fez a solicitação precisa se antecipar. Deixar para a última hora pode resultar na perda do benefício.

Mesmo assim, é bom lembrar que, depois dessa date, ainda há um período de até 90 dias para fazer o pedido, seguindo as regras previstas.

Qual o valor que pode ser sacado?

O limite de saque é de até R$ 6.220 por trabalhador, por evento de calamidade. No entanto, o valor exato vai depender do saldo disponível na conta vinculada ao FGTS.

O que fazer em caso de dúvida?

Quem tiver dúvidas pode consultar o site oficial do FGTS, o aplicativo FGTS ou ligar para os canais de atendimento da Caixa. As agências também podem esclarecer questões específicas, mas é recomendável tentar resolver o máximo possível de forma online para evitar deslocamentos desnecessários.

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