Frequência mínima de 80% do Pé-de-Meia pode acabar; entenda

Programa Pé-de-Meia: benefícios para estudantes e flexibilização da frequência

Você conhece o programa Pé-de-Meia? Ele foi criado em 2024 para dar uma força a estudantes do ensino médio público que enfrentam dificuldades financeiras.

Imagine ter um apoio financeiro que funciona como uma poupança, ajudando você a ficar na escola e concluir seus estudos. É exatamente isso que o Pé-de-Meia faz, oferecendo benefícios que ajudam a cobrir gastos com transporte, material escolar e outras despesas relacionadas.

Quais são os benefícios do Pé-de-Meia?

Quer saber o que esse programa oferece na prática? Olha só:

Pensar Cursos
  • Incentivo-matrícula de  R$ 200 no início do ano letivo.
  • R$ 200 por mês, pagos quando você comprova matrícula e frequência na escola. O melhor? Você pode sacar esse dinheiro quando quiser.
  • R$ 1.000 ao final de cada ano letivo, liberado só depois da sua formatura.
  • Bônus de R$ 200 para quem fizer o Enem no 3º ano.

Se juntar tudo, você pode receber até R$ 9.200 durante o programa — uma ajuda e tanto para dar aquele impulso nos estudos, não acha?

O que muda na regra da frequência mínima?

Agora, imagine que o seu município enfrenta uma situação difícil, como enchentes ou outras calamidades naturais. Será que seria justo que você perdesse o benefício só porque não conseguiu cumprir os 80% de frequência nas aulas?

Foi pensando nisso que a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta para dispensar essa regra para quem mora em áreas em calamidade pública.

Jovem aluno sorridente em sala de aula, representando mudanças na regra da frequência mínima.
Veja a possível mudança na regra da frequência mínima no programa Pé-de-Meia. Imagem: Pensar Cursos

Por que essa mudança é importante?

O deputado Maurício Carvalho, que é o relator do projeto, explica que flexibilizar a frequência é uma forma de proteger os estudantes que vivem em áreas afetadas por desastres naturais.

Imagine o impacto que essas situações trazem para a vida das famílias mais vulneráveis — muitas vezes, elas ficam sem recursos, e os jovens acabam prejudicados na escola. Essa mudança tenta evitar que esses alunos fiquem sem o suporte financeiro que tanto precisam.

Como as calamidades naturais afetam a educação?

Você sabia que, só em 2024, as enchentes no Rio Grande do Sul danificaram mais de 500 escolas e afetaram cerca de 213 mil estudantes? É muita gente que viu sua rotina escolar ser interrompida. Nesses momentos, a exigência de frequência pode virar uma barreira para continuar estudando.

Quem pode participar do programa?

Para fazer parte do Pé-de-Meia, o estudante precisa:

  • Estar matriculado no ensino médio público regular ou na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
  • Ter entre 14 e 24 anos (para EJA, entre 19 e 24 anos).
  • Fazer parte de uma família cadastrada no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico), cuja renda por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo.
  • Ter CPF regularizado.

E agora, o que acontece?

A proposta de mudança ainda está em análise. Depois de passar pela Comissão de Educação, ela será avaliada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

O que esperar dessa mudança?

Se aprovada, essa mudança pode ser um grande apoio para muitos estudantes e suas famílias, principalmente em tempos difíceis. Imagine continuar seus estudos sem a pressão da frequência mínima, mesmo enfrentando situações de emergência. Um passo importante para garantir que ninguém fique para trás por causa de imprevistos da vida.

E aí, está curioso para acompanhar essa mudança? Quer saber como se preparar para garantir seu direito? Fique atento, pois essa notícia pode transformar a vida de muita gente!

Veja mais sobre o Pé-de-Meia no vídeo abaixo:

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