O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma das provas mais relevantes de todo o país. A redação é uma das partes mais importantes da prova, uma vez que é responsável por parte significativa da nota final de cada participante.
Dessa forma, é crucial que você consiga uma pontuação alta na redação do ENEM. Uma das maneiras de conseguir uma boa nota na redação é usando repertórios socioculturais para sustentar os argumentos desenvolvidos ao longo do texto.
Dessa maneira, para que você possa turbinar a sua preparação, separamos um resumo com 10 repertórios valiosos para a sua redação. Confira!
ENEM 2024: o que são repertórios socioculturais?
Os repertórios socioculturais formam o conjunto de conhecimentos que cada participante possui, como referências históricas, mitos antigos, citações de filósofos, obras literárias,, dados estatísticos, etc.
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Os estudantes devem usar os repertórios para sustentar os argumentos desenvolvidos ao longo do texto. A seguir, conheça algumas opções de repertórios para a redação do ENEM 2024.
1) Livros: “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa
O livro “Grande Sertão: Veredas” explora a cultura e a identidade do sertão brasileiro. A obra pode ser usada como repertório em temas que discutam a riqueza da cultura brasileira, a linguagem e a identidade cultural do país.
2) Mitologia: o mito de Prometeu
Segundo o mito, Prometeu roubou o fogo dos deuses gregos para concedê-lo aos humanos. Ao descobrir o que havia sido feito pelo titã, Zeus condenou Prometeu ao um sofrimento eterno.
Podemos dizer que esse ato de rebeldia contra os deuses simboliza a busca incessante pelo conhecimento, mesmo diante de consequências severas. O mito pode ser usado como uma metáfora para temas e discussões relacionadas ao poder, o preço do progresso e as consequências das ações humanas, etc.
3) Fatos históricos: A Crise de 1929
Ao se recuperar dos prejuízos da Primeira Guerra Mundial, a Europa deixou de comprar os produtos exportados pelos Estados Unidos. Diante disso, os Estados Unidos passaram a enfrentar a superprodução e o acúmulo de produtos, que provocaram a Crise de 1929.
Você pode usar esse fato histórico como repertório para sustentar argumentos relacionados forma aos temas de economia, desemprego, instabilidade econômica e consumismo.
4) Livros: “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell
O livro “Revolução dos Bichos” é uma alegoria que retrata a ascensão e a corrupção de um regime totalitário.
Essa obra pode ser usada como repertório em temas que abordem o totalitarismo, a desigualdade, a luta pelo poder e a luta de classes.
5) Livros: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis
Na obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, Brás Cubas narra a sua história de maneira póstuma, ou seja, após sua morte.
O livro de Machado de Assis pode ser usado como repertório em temas que abordem algum aspecto social, como a desigualdade social e, até mesmo, a escravidão.
6) Livros: “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos
“Vidas Secas” retrata a jornada de uma família que tenta fugir da seca do Nordeste em busca de melhores condições de vida.
7) Fatos históricos: A Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial aconteceu no ano de 1760, na Inglaterra. O evento transformou a sociedade da época e representou a transição de uma economia artesanal para uma economia industrial.
Esse evento pode ser usado como repertório em textos que abordem temas como o consumismo, o capitalismo, as consequências da industrialização e a exploração dos trabalhadores.
8) Livros: “A Peste”, de Albert Camus
“A Peste” é uma obra que retrata a chegada da Peste Negra em uma pequena vila.
O livro realiza importantes reflexões sobre o comportamento humano, a solidariedade e a função da medicina.
9) Livros: “O Sol é Para Todos”, de Harper Lee
“O Sol é Para Todos” é um livro que aborda temas muito importantes, como o racismo, a injustiça e a intolerância.
A obra pode ser usada como repertório em temas que abordem temáticas sociais, a tolerância, o preconceito, a desigualdade e a injustiça.
10) Mitologia: o mito de Procusto
O mito de Procusto a história de um homem que oferecia abrigo para viajantes, mas que, quando esses dormiam, os amordaçava em uma cama de ferro e os mutilava.
Esse mito pode ser usado como repertório em temas relacionados ao preconceito, a intolerância e violência contra o diferente.