Você sabe qual é o aumentativo da palavra “moça”? A resposta nem sempre é correta, pois foge um pouco do óbvio. Afinal, a língua portuguesa tem muitas variações, e a formação de aumentativos e diminutivos é um dos aspectos mais interessantes da nossa gramática.
Abaixo, você terá a oportunidade de descobrir qual é a maneira correta de se expressar, como o termo se forma e por que é tão pouco utilizado no dia a dia. Além disso, conheça outros aspectos relacionados ao tema, como o diminutivo de “moça” e as diferentes perspectivas que essas palavras podem transmitir.
Sumário
- A formação de aumentativos e diminutivos
- O aumentativo de “moça”
- O diminutivo de “moça”
- Por que “moçona” é tão pouco usada?
- A evolução da língua e o uso de aumentativos e diminutivos
A formação de aumentativos e diminutivos
Antes de compreender o caso específico de “moça”, saiba um pouco sobre como se formam os aumentativos e diminutivos em português. Essas flexões de grau servem para expressar o aumento ou diminuição de uma característica de um substantivo, seja ela física, emocional ou até mesmo abstrata.
Normalmente, os aumentativos são formados pela adição de sufixos como “-ão”, “-ona”, “-alhão”, “-alha”, etc., ao radical da palavra. Já os diminutivos são formados por sufixos como “-inho”, “-inha”, “-zinho”, “-zinha”, etc.
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O aumentativo de “moça”
A resposta que muitos esperam é: o aumentativo de “moça” é moçona. Essa forma é considerada a mais correta de acordo com as normas gramaticais. No entanto, é importante ressaltar que “moçona” é uma palavra pouco utilizada no dia a dia, especialmente em contextos formais.
Por que “moçona” é o aumentativo certo?
A formação de “moçona” segue o padrão geral de formação de aumentativos em português, com a adição do sufixo “-ona” ao radical “moç-“. Essa palavra existe há muito tempo na língua portuguesa e é registrada em dicionários como o Aurélio.

O diminutivo de “moça”
O diminutivo mais comum de “moça” é mocinha. Essa forma é amplamente utilizada e compreendida por falantes de português de todas as regiões. A formação de “mocinha” também segue o padrão geral de formação de diminutivos, com a adição do sufixo “-inha” ao radical “moç-“.
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Por que “moçona” é tão pouco usada?
Uma pergunta que pode surgir é: se “moçona” é a forma correta, por que ela é tão pouco utilizada? A resposta está relacionada a diversos fatores, como:
- Conotação negativa: Em alguns contextos, a palavra “moçona” pode ter uma conotação negativa, associada a uma mulher forte e independente de forma pejorativa.
- Uso informal: “Moçona” é mais comum em registros informais e coloquiais, enquanto em contextos formais, outras expressões podem ser preferidas.
- Alternativas: Existem outras formas de expressar o aumento de uma característica relacionada à palavra “moça”, como o uso de adjetivos como “grande”, “alta”, “forte”, etc.
A evolução da língua e o uso de aumentativos e diminutivos
A língua portuguesa é um organismo vivo em constante evolução. O uso de aumentativos e diminutivos varia ao longo do tempo e de acordo com as diferentes regiões e grupos sociais.
Fatores que influenciam o uso de aumentativos e diminutivos:
- Contexto social: O uso de aumentativos e diminutivos pode variar de acordo com a situação comunicativa, o grau de formalidade e o relacionamento entre os interlocutores.
- Regionalismo: Em diferentes regiões do Brasil, existem variações no uso de aumentativos e diminutivos, com a preferência por determinados sufixos e construções.
- Gênero: O uso de aumentativos e diminutivos pode estar relacionado as questões de gênero, com diferentes conotações para homens e mulheres.
Em resumo, o uso de aumentativos e diminutivos na língua portuguesa é uma expressão rica de variações regionais e culturais. Através dessas formas, se pode perceber a evolução da língua e como as palavras transmitem diferentes significados ao longo do tempo.
Assista o vídeo a seguir e confira mais dicas de português:











