Você já se pegou duvidando da grafia de uma palavra ou da concordância de um verbo? Não se preocupe, você não está sozinho! Erros gramaticais são comuns e podem acontecer com qualquer um, até mesmo com quem tem uma prática de estudos avançada.
Por isso, abaixo, resolvemos mostrar os 10 erros gramaticais mais frequentes na língua portuguesa e te ajudar a aprimorar sua escrita. Tenha a certeza de que, ao final, você estará mais confiante para se expressar de forma precisa e de maneira correta. Confira!
Quais são os 10 erros gramaticais mais comuns?
A língua portuguesa é rica em particularidades, o que pode gerar algumas confusões. Mas, não se desespere! Com um pouco de estudo e prática, é possível dominar as regras gramaticais e escrever textos impecáveis.
Para começar, que tal conhecer o que é mais comum de errar para ter sempre na memória? Assim, vendo as causas dos equívocos, será possível evitá-los no dia a dia.
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1. Confusão entre “Mal” e “Mau”
- Mal – advérbio de modo, indicando algo feito de forma incorreta ou inadequada.
- Mau – adjetivo, indicando algo ruim ou de má qualidade.
Exemplos:
- Ele se comportou mal na festa.
- Ele é um mau aluno.
2. Uso inadequado de “Onde” e “Aonde”
- Onde – indica lugar em que algo ocorre ou existe.
- Aonde – indica lugar para onde se vai.
Exemplos:
- Não sei onde ele está.
- Aonde você vai?
3. Concordância verbal: o desafio de fazer o verbo concordar com o sujeito
- Regra geral – o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito.
- Casos especiais – sujeito composto, sujeito indeterminado, etc.
Exemplos:
- João e Maria vão ao cinema.
- Alguém bateu à porta.
4. Emprego incorreto de “Há” e “A”
* Há: indica tempo passado ou existência.
* A: indica distância, tempo futuro ou complemento verbal.
Exemplos:
* Há dois anos não o vejo.
* Daqui a cinco minutos, sairemos.
5. Uso indevido de “Mas” e “Mais”
- Mas – conjunção adversativa, indicando oposição.
- Mais – advérbio de intensidade, indicando quantidade.
Exemplos:
- Quero ir, mas estou cansado.
- Comprei mais dois livros.
6. Confusão entre “Se” e “Esse”
- Se – conjunção condicional ou integrante.
- Esse – pronome demonstrativo.
Exemplos:
- Se você estudar, passará na prova.
- Esse livro é muito bom.
7. A temida crase: quando usar e quando não usar
A crase é a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a”. Nem sempre ocorre, e seu uso exige atenção.
- Regra geral – ocorre antes de palavras femininas que admitem artigo.
- Casos especiais – antes de nomes próprios femininos, de pronomes demonstrativos e de locuções adverbiais femininas.
Exemplos:
- Vou à escola. (a + a escola)
- Refiro-me àquela moça. (a + aquela)
8. Regência verbal: a dança dos verbos e seus complementos
A regência verbal indica a relação que um verbo estabelece com seus complementos (objetos direto e indireto). Cada verbo exige uma preposição específica.
Exemplos:
- Aspirar a um cargo melhor. (aspirar a)
- Assistir ao filme. (assistir a)
9. Concordância nominal: fazendo substantivos e adjetivos concordarem
A concordância nominal ocorre entre o substantivo e seus determinantes (artigo, adjetivo, numeral).
- Regra geral – o adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
- As meninas bonitas foram à festa.
- Comprei dois livros interessantes.
10. O uso da vírgula: pontuando para dar sentido
A vírgula é um sinal de pontuação essencial para a clareza e a organização das ideias em um texto. Seu uso incorreto pode gerar ambiguidades.
- Usos comuns – para separar elementos de uma enumeração, para isolar apostos, para marcar a intercalação de adjuntos adverbiais, etc.
Exemplos:
- Comprei maçãs, bananas e laranjas.
- João, meu amigo, chegou atrasado.
A língua portuguesa é um universo complexo e fascinante, cheio de nuances e particularidades. Ao dominar as regras gramaticais e evitar os erros mais comuns, você se expressará de forma mais clara e precisa, tanto na escrita quanto na fala.