O início de um novo ano trouxe consigo mudanças significativas, e uma delas é o reajuste do salário mínimo para 2024. Essa alteração impacta diretamente milhões de trabalhadores em todo o Brasil, influenciando não apenas os ganhos individuais, mas também diversos aspectos econômicos e sociais.
Vamos explorar as implicações dessa atualização e compreender como o novo salário mínimo de 2024 impacta a realidade financeira dos brasileiros! O reajuste do salário mínimo nacional para R$ 1.412 entrou em vigor a partir de segunda-feira (1º). Esse aumento representa cerca de 7%, equivalente a R$ 92 a mais, em comparação aos R$ 1.320 vigentes até dezembro de 2023.
A previsão desse cálculo já havia sido adiantada pelo g1 e incorporada ao Orçamento de 2024. O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi publicado na última quarta-feira (27).
Com essa atualização, aqueles que recebem salário mínimo, ou benefícios atrelados a esse valor, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), já passam a receber os valores reajustados no início de fevereiro.
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Como funciona o salário mínimo?
O salário mínimo é um valor estabelecido por lei, que serve como referência para remuneração mínima que um trabalhador deve receber em troca de sua jornada de trabalho.
Ele é uma ferramenta fundamental para garantir que os trabalhadores tenham um padrão mínimo de vida digno e condições básicas para sustentar-se.
No Brasil, o salário mínimo é definido pelo governo federal e é válido para todo o território nacional. Ele é reajustado anualmente, considerando a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, somada ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
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Além de servir como base para o salário de diversos trabalhadores, o valor do salário mínimo também impacta benefícios sociais, como o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria. O reajuste é geralmente anunciado no final do ano, com validade a partir de janeiro do ano seguinte.
É importante ressaltar que o salário mínimo pode variar em diferentes países e regiões, sendo uma medida adotada para assegurar condições mínimas de subsistência e justiça social.
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O que vai mudar com o novo salário mínimo?
O salário mínimo, um valor definido por lei, serve como referência para a remuneração mínima que um trabalhador deve receber em troca de sua jornada de trabalho.
Essa medida é fundamental para garantir que os trabalhadores possuam um padrão mínimo de vida digno, proporcionando condições básicas para sustentação.
No Brasil, o governo federal estabelece o salário mínimo, válido em todo o território nacional. Sua atualização ocorre anualmente, considerando a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, somada ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Além de ser a base para o salário de diversos trabalhadores, o valor do salário mínimo impacta benefícios sociais, como o abono salarial PIS/Pasep, benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Benefício de Prestação Continuada (BPC), seguro desemprego, entre outros. O reajuste é geralmente anunciado no final do ano, com validade a partir de janeiro do ano seguinte.
É crucial ressaltar que o salário mínimo pode variar em diferentes países e regiões, sendo uma medida adotada para assegurar condições mínimas de subsistência e justiça social.
Com a atualização, aqueles que recebem o piso nacional ou benefícios vinculados a esse valor experimentarão um aumento nos valores recebidos a partir de fevereiro.
Isso impacta abono salarial PIS/Pasep, benefícios do INSS, Benefício de Prestação Continuada (BPC), seguro-desemprego, inscrição no Cadastro Único, seguro-defeso, trabalho intermitente, teto para ajuizar ações e contribuições mensais dos Microempreendedores Individuais (MEIs).
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Como o novo valor foi definido?
Se o governo seguisse apenas a regra constitucional de corrigir o salário mínimo pela inflação, o valor poderia ser ajustado de seus atuais R$ 1.320 para aproximadamente R$ 1.370,82.
Esse cálculo considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses até novembro, que alcançou 3,85%.
Entretanto, o governo Lula comprometeu-se, ainda durante a campanha, a retomar a “política de valorização do salário mínimo”, significando aumentos que vão além da inflação.
Em agosto, o Congresso aprovou uma medida provisória editada por Lula em abril, incorporando esse mecanismo à lei. Seguindo a nova regra, o reajuste do salário mínimo leva em consideração dois fatores:
- A inflação medida pelo INPC até novembro, conforme estipula a Constituição.
- O índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores.
Dessa forma, além dos 3,85% de inflação, o salário mínimo de 2024 terá um crescimento adicional de 3% (ganho real), equivalente à expansão do PIB em 2022.
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Novo Salário mínimo terá um ganho real de 5,77%
O salário mínimo, ao descontar a inflação medida pelo INPC, terá um ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023, quando passou a vigorar o mínimo de R$ 1.320.
Considerando o salário mínimo de R$ 1.302, que esteve em vigor de janeiro a abril, o ganho real será de 4,69%. O Dieese destaca que o INPC, índice que mede a inflação das famílias de menor renda, estava mais alto no início de 2023.
A mudança na política salarial do governo, retomando a correção do salário mínimo com base no crescimento do PIB, ocorreu em 2022. Anteriormente, de 2007 a 2019, a política era semelhante, com a correção pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB de dois anos antes.
Apesar de o projeto de lei do Orçamento de 2024 estimar um salário mínimo de R$ 1.421, o valor final foi ajustado para R$ 1.412 devido à queda do INPC no segundo semestre.
Esse novo salário mínimo, além de impactar os gastos da União em R$ 35 bilhões, reforça a importância dos benefícios da Previdência Social atrelados a esse valor.