A isenção do Imposto de Renda para quem possui rendimento mensal de até R$ 5 mil representa um novo momento para milhões de brasileiros. Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 26 de junho de 2025 e publicada no Diário Oficial da União no dia seguinte, a medida traz alívio e novas expectativas para trabalhadores e famílias em todo o país. Saiba a seguir, de forma clara e objetiva, quando esta mudança passa a valer e como pode impactar sua vida financeira.
Quando a faixa de isenção começa a valer na prática?
A entrada em vigor da nova faixa de isenção do Imposto de Renda está prevista para janeiro de 2026. Ou seja, quem receber até R$ 5 mil mensais ao longo desse ano passará a se beneficiar da regra. Para os contribuintes, o efeito será sentido especialmente na declaração do Imposto de Renda de 2027, que terá como ano-base 2026. Isso significa que, durante o exercício de 2026, salários dentro desse limite deixarão de ser tributados, de acordo com as novas regras IR aprovadas.
Principais pontos da Lei 15.270/2025 e mudanças na tabela IRPF
A Lei 15.270/2025 trouxe uma atualização significativa na tabela da IRPF, que estava defasada há anos em relação ao aumento do salário e inflação. Com as alterações, a faixa de isenção foi ampliada e descontos para quem recebe até R$ 7.350 mensais foram instituídos. A lei também estabeleceu regras mais rígidas para altas rendas, elevando progressivamente a taxa sobre rendimentos a partir de R$ 600 mil anuais.
Muitos contribuintes que estavam obrigados a declarar e pagar o tributo agora se tornam isentos. Estima-se que mais de 15 milhões de pessoas serão beneficiadas diretamente, sendo que mais de 10 milhões deixarão de pagar e outras 5 milhões terão redução no valor devido.
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Como fica a cobrança para salários acima de R$ 5 mil?
A nova legislação não contempla apenas o reajuste da faixa de isenção. Para salários superiores a R$ 5 mil mensais, as alíquotas variam conforme faixa salarial, mantendo o sistema progressivo tradicional do IRPF. A tabela do Imposto de Renda sofreu acréscimo de descontos, especialmente para rendas até R$ 7.350, permitindo um alívio adicional para a classe média. Já para contribuintes de altas rendas (acima de R$ 600 mil anuais), as alíquotas podem chegar a 10%.
Impactos para o contribuinte a partir de 2026
A adaptação às novas regras IR pedirá atenção especial dos trabalhadores na hora de planejar o próximo ano. O valor bruto do salário será avaliado mensalmente, mas outros rendimentos ainda podem impactar o cálculo total do imposto. Empresas e trabalhadores precisarão compreender as regras para evitar surpresas. A expectativa é que a faixa de isenção traga alívio imediato para o orçamento familiar, permitindo que uma parcela maior da renda permaneça disponível para consumo ou investimento.
Caso existam dúvidas sobre sua situação específica, é recomendável acessar os comunicados oficiais disponibilizados nos portais governamentais, como o site da Receita Federal.
O que muda para a economia e para o país?
A medida pode impulsionar a economia nacional, já que o aumento de renda disponível para quem ganha até R$ 5 mil tende a estimular o consumo interno. Para setores de comércio, serviços e pequenas empresas, a expectativa é de maior giro financeiro. É importante que trabalhadores e empregadores estejam atentos a reajustes, eventuais adaptações em sistemas de folha de pagamento e futuras atualizações da tabela IRPF.
O debate sobre justiça tributária no Brasil se fortalece com a aprovação da nova lei. O conceito de que quem tem menos paga menos, e quem tem mais contribui mais, passa a orientar de forma mais clara o sistema tributário brasileiro.
Perguntas Frequentes
- Quando poderei perceber, no bolso, a nova isenção? O benefício passa a incidir sobre rendas de janeiro de 2026 em diante. O alívio será sentido no imposto devido na declaração referente ao ano-base de 2026, entregue em 2027.
- Quem recebe R$ 5.001 por mês, perde toda a isenção? Não. Apenas o valor que exceder a faixa isenta será tributado segundo a tabela IRPF.
- Descontos para salários até R$ 7.350 são cumulativos? Sim. Dependendo do valor, o contribuinte pode se enquadrar tanto na faixa isenta quanto nos descontos previstos pela lei.
- Quais outros rendimentos não entram na nova regra? Ganhos de capital, doações, heranças, aplicações isentas, poupança e algumas aposentadorias seguem regras antigas
Para mais informações sobre a nova faixa de isenção do imposto de renda, assista ao vídeo abaixo e informe-se de todas as novidades!







