Com tecnologias mais avançadas de segurança e integração de informações, o novo modelo de carteira de identidade deve tornar o acesso a serviços públicos mais simples e reduzir riscos de fraude. Entretanto, muitos já perceberam um ponto sensível: a emissão do documento será mais cara do que a do antigo RG.
A proposta de reajuste no valor da Nova Carteira de Identidade pegou muitos de surpresa. Segundo a legislação vigente, a emissão da nova via não exige pressa, pois o RG tradicional será aceito até fevereiro de 2032. Ainda assim, quem precisa tirar ou renovar o documento se depara com a iminente mudança de valores, conforme tramitação legislativa. Além disso, a primeira via segue gratuita, garantindo o direito essencial à cidadania para todos.
Como tirar a Nova Carteira de Identidade?
A solicitação da CIN pode ser realizada nas principais unidades de atendimento ao cidadão. Os postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) concentram boa parte dos pedidos nas capitais e cidades do interior. Para evitar transtornos, é importante realizar o agendamento pelo site gov.br/identidade, onde também estão disponíveis informações sobre documentação necessária e dúvidas frequentes.
Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, mais de três milhões de novas carteiras de identidade já foram emitidas em 23 estados, além do Distrito Federal — entre eles Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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Não há necessidade de pressa: a atualização pode ser feita até 2032, garantindo tempo suficiente para que todos realizem o procedimento sem sobrecarga nos postos de emissão.
Principais mudanças na Nova Carteira de Identidade
Além do custo adicional, a CIN traz diferenças sensíveis em relação ao RG. O documento adota o CPF como identificação central e elimina os diferentes números de RG de cada estado. Isso melhora o controle sobre a identificação civil e evita fraudes decorrentes de registros distintos.
Outro ponto relevante é a validação digital por QR Code, que autoriza agentes públicos e empresas a consultar a autenticidade dos dados instantaneamente. A possibilidade de ler o QR Code permite ao cidadão comprovar sua identidade de forma prática em postos de saúde, setores bancários e outros serviços essenciais.
Por que o novo documento ficou mais caro?
Com a implantação da CIN, o estado da Bahia têm atualizado a sua tabela de taxas para acompanhar os custos de produção, logística e modernização tecnológica. O valor proposto para emissão da nova carteira alcança R$ 62,45, registrando um aumento de aproximadamente 7% frente ao tarifário anterior do RG, que era de R$ 58,40.
Essa variação se deve a recursos como o QR Code de validação, integração nacional de dados e uso exclusivo do número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) como identificador único. Essas inovações visam ampliar a segurança digital nas relações civis, limitando a duplicidade de documentos e fornecendo informações precisas em tempo real a órgãos públicos.
Para empresários e organizações, há um custo adicional de R$ 5,66 para validação de informações biométricas e biográficas. O prazo de validade do documento, contudo, permanece: 10 anos para a maior parte da população, com exceção de crianças (5 anos) e idosos acima de 60 anos (validade indeterminada).

O que muda para o cidadão?
A transição da base do RG para o CPF irá simplificar o cotidiano, principalmente no acesso ao sistema público. Sempre que um cidadão precisar de atendimento em saúde, educação ou serviços sociais, os dados estarão reunidos em um único cadastro nacional, reduzindo erros e atrasos processuais.
Apesar do custo maior, a CIN representa um avanço em segurança da informação, praticidade e autenticidade na identificação. Para quem precisa de segundas vias, o valor do novo documento também será cobrado, conforme tabela aprovada em lei estadual. Pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, entretanto, continuam contando com gratuidade em caso de justificativa adequada.
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Perguntas Frequentes
- O que é a Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)? É o novo documento de identificação brasileiro, que utiliza o CPF como número único e traz recursos como QR Code para validação digital dos dados.
- Preciso trocar imediatamente meu RG pelo novo documento? Não. O antigo RG continuará válido até fevereiro de 2032.
- Quanto custa a primeira via da CIN? A primeira via é gratuita para todos os brasileiros.
- Existe taxa para emissão da segunda via? Sim. O valor sugerido é de R$ 62,45 por via adicional.
- Onde solicitar a CIN? O cidadão deve procurar as unidades de atendimento ao cidadão ou acessar o site gov.br/identidade para agendar.
- O documento digital substitui a versão física? A versão digital tem valor jurídico, mas a física ainda é importante para diversos procedimentos presenciais.
- Pessoas em situação de vulnerabilidade social pagam pelo documento? Não. Nestes casos, há previsão de gratuidade com apresentação de documentos comprobatórios.
- Menores de idade também precisam solicitar o novo documento? Sim. A CIN é destinada a todos, inclusive a menores, com prazos de validade diferenciados.
- Como ocorre a validação biométrica? A validação pode ser feita por pessoas jurídicas mediante pagamento de taxa simbólica, facilitando os processos digitais de autenticação.
- Posso continuar utilizando o número do RG antigo nos cadastros? Com a entrada da CIN, o CPF passará a ser o único número de identificação aceito para novos cadastros oficiais.










