Será que o verão de 2026 será ainda mais quente que 2025? O clima tem sido um dos principais tópicos entre especialistas, especialmente com as mudanças nos padrões meteorológicos se tornando cada vez mais evidentes.
Essa incerteza sobre as altas temperaturas levanta questões sobre chuvas, ondas de calor e como se preparar para uma estação marcada por surpresas no tempo, especialmente para quem vive em São Paulo e outras regiões do Brasil.
A previsão de um 2026 mais quente está baseada em análises de meteorologistas, como Alexandre Nascimento, da Nottus Meteorologia, que apontam fenômenos como La Niña como fatores chave. Além do calor intenso, a irregularidade das chuvas é uma preocupação crescente, com impacto desde a rotina nas cidades até o abastecimento de água no campo.
Com isso em mente, veja o que especialistas preveem para os próximos verões, as tendências climáticas e as recomendações das autoridades para enfrentar extremos térmicos e pluviométricos. Preparado para saber o que o verão de 2026 reserva? Confira abaixo!
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São Paulo terá verão de extremos no clima em 2026
De acordo com especialistas, São Paulo e outras regiões do Brasil se prepara para um verão bem acima do que moradores estão acostumados. Espera-se uma estação com termômetros frequentemente ultrapassando os 35ºC, elevando o risco de ondas de calor intenso e desconforto térmico, sobretudo em bairros mais afastados das áreas verdes da cidade.
A Defesa Civil já alertou para a necessidade de atenção com os extremos, principalmente por causa das chuvas irregulares. Esse novo padrão faz com que a precipitação seja bastante desigual: enquanto um bairro enfrenta tempestades, outro pode passar dias sem nenhum volume expressivo de água.
O padrão de alternância preocupa: sol forte e tempo seco durante alguns dias, seguidos por semanas com chuva constante e, muitas vezes, volumosa. Isso exige cautela de quem mora em áreas de risco e também preparação por parte dos órgãos públicos, como a adoção de medidas emergenciais em caso de alagamentos ou deslizamentos.
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Verão 2026: La Niña fraca traz instabilidade para o clima nacional
Para o Brasil como um todo, o verão 2026 vai ser impactado pela presença de uma La Niña de fraca intensidade. Esse fenômeno afeta principalmente o regime de chuvas do Sul do país, regiões de Argentina e Paraguai, tornando os períodos chuvosos ainda mais imprevisíveis. Pode chover por três dias consecutivos, seguidos de mais de uma semana sem precipitação significativa.
Já no Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, a expectativa é maior influência da zona de convergência do Atlântico Sul, que deve provocar episódios de chuva volumosa, especialmente durante o Natal. Quem vive nessas regiões deve ficar atento aos avisos da Defesa Civil durante as festas, pois há potencial para tempestades localizadas, ventanias e até alagamentos em pontos críticos das cidades.
Como a população pode se preparar?

Imagem: Agência Brasil
Com a possibilidade de picos de temperatura e chuvas fora de época, o mais indicado é acompanhar boletins meteorológicos diários e seguir recomendações das autoridades. Ajustar a rotina para evitar exposição ao sol nas horas mais quentes e buscar pontos de hidratação pode evitar problemas de saúde, como insolação e desidratação.
Além disso, manter os sistemas de drenagem limpos e prontos para chuvas intensas é medida fundamental em condomínios, escolas e estabelecimentos comerciais. Ambientes arborizados e o uso de coberturas verdes também auxiliam a diminuir o desconforto causado pelo calor urbano.
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2026 será mais quente do que 2025? O que os meteorologistas dizem
Em relação à comparação direta entre 2026 e 2025, especialistas sinalizam que o verão de 2026 deve, sim, ter temperaturas acima da média histórica, mas o calor extremo observado em 2023 e 2024 tende a dar lugar a condições um pouco mais amenas — porém ainda quentes para os padrões brasileiros.
Muitos meteorologistas afirmam que será visto uma mistura de tempo abafado, com céu nublado em boa parte do dia, alternando com períodos de chuva intensa. Essa combinação dificulta afirmar com precisão se o verão vai “bater recordes”, mas reforça a tendência de temperaturas elevadas associadas ao excesso de umidade.
Quem gosta de clima fresco deve se preparar para um verão menos agradável, pois mesmo sem recordes absolutos, a sensação de calor e abafamento vai continuar marcante. Para quem depende do setor agrícola, a irregularidade nas chuvas pode exigir monitoramento constante para evitar prejuízos com seca ou enchentes pontuais.
O que mudou em relação aos anos anteriores?
Os verões de 2023 e 2024 foram notórios por eventos climáticos extremos, tanto em calor quanto em tempestades abruptas. Diferente desses anos, 2026 tende a apresentar um regime de chuvas ainda mais desordenado, desafiando previsões antigas e exigindo novas estratégias de adaptação para cidades, empresas e comunidades rurais.
Os grandes centros urbanos, como São Paulo, precisarão investir mais em ações preventivas para minimizar o impacto das enchentes e proteger populações vulneráveis. Já no campo, alternativas para armazenar água e programar períodos de plantio se tornam fundamentais.
Como as chuvas irregulares podem afetar o dia a dia?
A irregularidade das chuvas interfere diretamente no trânsito das cidades, abastecimento de água, produção agrícola e até no lazer. Em 2026, especialistas projetam que bairros vizinhos enfrentem condições climáticas completamente diferentes, o que dificulta o planejamento de eventos e atividades ao ar livre.
Para minimizar impactos, moradores devem reforçar sistemas de captação de água da chuva, investir em proteção contra enchentes e ficar atentos a avisos meteorológicos. Com adaptações simples, é possível evitar prejuízos e, principalmente, preservar a saúde durante períodos de calor intenso.
Refletindo sobre o clima de 2026: o que esperar do futuro?
Diante dessas previsões, a sensação é de que os verões brasileiros vão exigir cada vez mais flexibilidade e adaptação. Mesmo que 2026 não traga os picos extremos de calor dos últimos anos, a soma de chuvas irregulares, sensação de abafamento e oscilações no tempo deixarão o clima desafiador. Vale a pena reforçar hábitos saudáveis, acompanhar alertas e buscar maneiras inteligentes de lidar com as variações climáticas intensas.
Como você pretende se preparar para o próximo verão? Já faz um acompanhamento dos boletins meteorológicos ou prefere esperar as mudanças acontecerem? Continue por dentro de tudo acessando a página do Pensar Cursos Blog diariamente!
Perguntas prequentes
- O verão de 2026 será muito diferente do de 2025? Segundo previsões de meteorologistas, 2026 tende a continuar apresentando temperaturas acima da média, mas sem picos extremos vistos em anos anteriores.
- La Niña vai afetar o clima de 2026? Sim, a presença do fenômeno La Niña, mesmo em intensidade fraca, pode deixar o clima mais instável, sobretudo no Sul do Brasil.
- O que esperar das chuvas em São Paulo em 2026? As chuvas tendem a ser irregulares, com semanas de muito sol alternadas por períodos de precipitação intensa, variando bastante de um bairro ao outro.
- Vai haver mais ondas de calor em 2026? A expectativa é que as ondas de calor aconteçam, mas de forma menos prolongada em relação a anos como 2023 e 2024.
- Há risco de enchentes por causa do clima de 2026? Sim, especialmente em grandes cidades, a irregularidade das chuvas pode aumentar o risco de enchentes em áreas vulneráveis.



