O fim de ano se aproxima e, com ele, cresce a expectativa dos trabalhadores de carteira assinada sobre o 13º salário. Em 2025, a primeira parcela deve ser paga até 28 de novembro, o que deve trazer um alívio no orçamento antes das festas e dívidas que caracterizam o período.
Saber como esse benefício é calculado e quando o dinheiro realmente estará disponível é relevante para evitar surpresas e se planejar.
Além disso, é possível simular o valor que será recebido, considerando descontos e tempo de serviço. Descubra tudo o que você precisa saber sobre regras, prazos e como calcular seu 13º salário neste conteúdo detalhado.
Datas de pagamento do 13º salário em 2025
Em 2025, a primeira parcela do 13º salário cairá na conta até o dia 28 de novembro, já que o dia 30 será um domingo, conforme o governo federal. Os empregadores precisam adiantar o pagamento para garantir que o benefício seja depositado antes do fim do mês.
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Já a segunda parcela deverá ser quitada até 20 de dezembro, mas, como essa data será um sábado, o pagamento deve ocorrer no dia 19, sexta-feira.
- Primeira parcela: até 28 de novembro de 2025
- Segunda parcela: até 19 de dezembro de 2025
Essas datas valem para trabalhadores do setor privado e também para servidores federais, estaduais e municipais.
Como funciona o cálculo do 13º salário
O cálculo do 13º salário considera o salário bruto e o número de meses trabalhados ao longo do ano. Desta forma, para cada mês trabalhado por mais de 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 do valor do salário mensal. Por exemplo, quem trabalhou o ano todo recebe o valor integral; quem foi contratado depois, recebe proporcionalmente aos meses trabalhados.
Exemplo prático
Diante disso, se um trabalhador recebe R$ 4.000 mensais e trabalhou 10 meses, o cálculo é simples:
- Divida o salário por 12: R$ 4.000 ÷ 12 = R$ 333,33
- Multiplique pelo número de meses: R$ 333,33 × 10 = R$ 3.333,30
Esse é o valor bruto do benefício, sujeito a descontos legais.
Parcelamento e descontos do benefício
Primeira parcela
A primeira parcela do 13º salário corresponde a 50% do valor total estimado e não sofre descontos de INSS e Imposto de Renda.
Segunda parcela
Na segunda metade, são descontados o INSS e, caso o valor ultrapasse o limite de isenção, também o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Para salários mais altos, a tributação é maior, reduzindo o valor líquido que o trabalhador recebe.
O que entra e o que não entra no cálculo
- Incluídos: salário-base, adicionais como insalubridade, periculosidade, adicional noturno, médias de horas extras e comissões.
- Excluídos: benefícios eventuais ou indenizatórios, como vale-transporte e auxílio-alimentação.
Quem tem direito ao 13º salário?
O benefício é garantido para todo empregado com registro na CLT, incluindo domésticos, trabalhadores rurais, urbanos e avulsos.
Aposentados e pensionistas do INSS também recebem o 13º – entretanto, o governo antecipou o pagamento para o período entre abril e junho em 2025.
Estagiários e autônomos não têm direito, pois não possuem vínculo empregatício formal.
13º proporcional e casos especiais
Quem não trabalhou o ano inteiro recebe o benefício proporcional, calculado com base nos meses em que esteve empregado (desde que completos ou com mais de 15 dias no mês).
Trabalhadores desligados sem justa causa, inclusive os que pediram demissão, também recebem a fração correspondente. Já quem foi demitido por justa causa perde o benefício.
Licenças e afastamentos
Pessoas em licença-maternidade, afastamento por acidente ou doença também têm direito ao benefício, de acordo com regras específicas.
Prazos e consequências em caso de atraso
Empresas que não efetuam o pagamento do 13º até as datas previstas podem sofrer multas e sanções trabalhistas. O trabalhador pode denunciar o atraso à Superintendência Regional do Trabalho para exigir o cumprimento do direito garantido por lei.
Dicas para aproveitar o 13º salário de forma inteligente
- Quitar dívidas – Priorize contas em atraso e cartões de crédito.
- Reservar para despesas de início de ano – IPTU, matrícula escolar e outros compromissos costumam surgir logo em janeiro.
- Guardar parte para emergências – Fortaleça sua reserva financeira.
- Investir – Caso o orçamento esteja saudável, avalie a possibilidade de investir parte do recurso.
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